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Política

Daniel Zen demonstra preocupação com aumento da violência no Acre

Em discurso na sessão virtual desta quarta-feira (26), na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Daniel Zen (PT) demonstrou preocupação com o aumento da violência no Estado, principalmente, na capital acreana. O parlamentar destacou o arrastão em um ônibus que faz a linha do bairro Liberdade, em Rio Branco, ocorrido na última segunda-feira (24).

“Temos visto nas últimas semanas, o relaxamento das medidas de isolamento e distanciamento social em decorrência da Covid-19. E como já não bastasse isso, agora temos assistido à escalada da criminalidade no Estado, principalmente, aqui na capital. Esse arrastão ocorrido em ônibus que vitimou 20 pessoas é um exemplo disso”, frisou.

O oposicionista cobrou uma atenção maior do governo do Estado com a Segurança Pública. “Enquanto alguns políticos se ocupam em se enfrentar, a violência cresce assustadoramente no Estado. Ninguém enfrenta o crime. O vice-governador que era a pessoa incumbida da tarefa declarou recentemente nas redes sociais que não tem mais nada a ver com isso. Sem falar na troca de diretores e secretários do setor. Se troca tudo e nada muda”, complementou.  

Para Daniel Zen, o problema está na gestão. “Os problemas não são os policiais civis e militares, nem os agentes penitenciários, o problema está nos cabeças, em quem está no comando. Não tem uma diretriz para orientar as estratégias para a redução da violência. Não tem uma meta, uma ação, nada”, disse.

O deputado falou ainda sobre a decisão da Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz) de reduzir de 17,5% para 5% a alíquota de ICMS do frango congelado vendido no Acre. Para ele, a ação atingirá em cheio empresas locais como a Acreaves. Zen classificou ainda como “desastrosa” a política fiscal e tributária do governo do Estado.

“Já pensou a quantidade de empregos que a gente pode estar sacrificando com essa medida? A tarefa do governador é de proteger o emprego aqui dentro do Estado. Agora, o atual governo parece que só se preocupa com as indústrias de fora. Aí eu pergunto: Como ficam as nossas empresas e indústrias? Que governo é esse que não protege os seus? Estamos governando para quem? ”, questionou.