De acordo com o Corpo de Bombeiros do Acre (CBM-AC), foi registrado na capital acreana, nos seis primeiros dias deste
mês, um aumento de mais de 200% no número de queimadas, isso relativo ao mesmo período do ano passado. Segundo o major Cláudio Falcão, a chegada da frente fria no último fim de semana contribuiu para o aumento dos incêndios.
“Estamos em alerta máximo, porque temos uma quantidade excessiva de chamadas, principalmente, para combater incêndios urbanos ambientais. A frente fria fez com que aumentassem as ocorrências. As pessoas perdem o controle, colocam fogo em um pequeno entulho e o vento propaga as chamas”, ressaltou Falcão.
Ele também comentou que pelo menos 400 incêndios urbanos ambientais foram registrados em agosto. “Se pegamos todo o Estado, ultrapassamos mil chamadas contra incêndio. Não são dados por satélite, são ocorrências reais, não são apenas números. Em 2018, tivemos sete mil hectares queimados. Trabalhamos arduamente para diminuir esses números”, assinalou.
Falcão falou sobre as fiscalizações que ocorrem durante o período de estiagem. “A incumbência da fiscalização na área urbana é da Semeia. Já na zona rural, é do Imac e Ibama. Também temos o Pelotão Ambiental que participa das fiscalizações junto com o Corpo de Bombeiros. Agosto, setembro e outubro são meses altamente críticos. Já registramos até agora 1. 399 incêndios urbanos somente em Rio Branco, isso desde o início do ano”, frisou o major.