São remotas as chances de que Eduardo Bolsonaro se torne embaixador do Brasil nos Estados Unidos, segundo levantamento feito pelo jornal Estado de S. Paulo.
"Hoje, ele não teria o mínimo de 41 votos no plenário do Senado para ser aprovado para o comando da representação diplomática mais importante do País no exterior", aponta a reportagem.
Dos 81 senadores, 30 responderam que pretendem votar contra o nome do “filho 03”. Só 15 disseram ser a favor. Outros 28 não quiseram responder e 7 se colocaram como indecisos. "Sem votos certos, Bolsonaro afirmou na semana passada que só irá oficializar a escolha quando Eduardo 'sentir' que tem o apoio majoritário dos senadores", apontam os jornalistas.
Pelas regras em vigor, primeiro Eduardo terá de ser sabatinado na Comissão de Relações Exteriores da Casa. Depois, seu nome precisa passar por uma votação secreta no colegiado, seguida de outra votação, também secreta, no plenário do Senado. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) – que tem trabalhado pela aprovação do deputado – não vota.
Maior bancada do Senado, com 13 parlamentares, o MDB é quase unânime na rejeição a Eduardo.