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Política

Bolsonaro e Gladson abandonaram BR-364, denuncia Leo de Brito na Câmara Federal

A situação precária da infraestrutura da BR-364, no trecho que liga Rio Branco a Cruzeiro do Sul, foi tema de denúncia do deputado federal Leo de Brito (PT-AC) durante seu pronunciamento nesta terça-feira, 15, na Câmara dos Deputados. Leo de Brito afirmou que mesmo Bolsonaro tendo recebido quase 80% dos votos dos eleitores acreanos, ao longo do período que está à frente da presidência virou as costas para o Acre.

“O governo bolsonarista de Gladson Cameli não faz nada e está deixando a estrada se destruir. Esse abandono está trazendo prejuízos para a população que trafega pela rodovia, principalmente com danos aos veículos privados e aos ônibus intermunicipais que fazem o transporte de passageiros”, denunciou Brito.

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O parlamentar relatou ainda que antes, quem se deslocava de Sena Madureira a Feijó conseguia fazer o trajeto em até duas horas.

Atualmente, por conta das péssimas condições de trafegabilidade, os condutores chegam a gastar cinco horas de viagem. “Os ônibus que fazem a linha de Rio Branco a Cruzeiro do Sul faziam o percurso de 11 a 12 horas e hoje, fazem o mesmo trajeto em 16 horas”, declarou o deputado.

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Leo de Brito lembrou que desde 2011 o Acre saiu do total isolamento, graças às obras de infraestrutura promovidas nas gestões de Jorge Viana, Binho e Tião Viana, contando com o apoio de Lula e Dilma na presidência. Desde então, a BR passou a ficar aberta ao tráfego durante todo o ano, não somente no verão como ocorria em anos anteriores.

“Em outubro teve uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Acre com o DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] que ficou só em falácias e nada se resolveu. Numa convocação que fiz do ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle [CFFC] e ele disse que as obras de restauração iriam recomeçar, mas agora se fala que essa restauração só ocorrerá em 2023. A população do Acre merece respeito”, afirmou Leo de Brito.

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