Sua proteção tem queda significativa contra sintomas graves da Covid-19, porém, ela não diminuiu durante as seis semanas após a aplicação
Um estudo publicado nesta terça-feira (5) no “New England Journal of Medicine” e desenvolvido em Israel demonstrou que a quarta dose da vacina da Pfizer diminuiu as taxas de Covid-19 entre os idosos, porém, a proteção contra a infecção pareceu de curta duração.
Foi observado pelos especialistas que a proteção da 2ª dose de reforço contra a doença teve uma queda após quatro semanas. Entretanto, a proteção contra sintomas graves não foi reduzida durante as seis semanas que sucederam a aplicação. De acordo com os pesquisadores, foram necessários mais estudos de acompanhamento para fazer a avaliação a longo prazo.
Com isso, foi desenvolvida uma análise com 1,3 milhão de pessoas com 60 anos ou mais, do banco de dados do Ministério da Saúde de Israel entre 10 de janeiro e 2 de março, quando a variante Ômicron era predominante.
Na quarta-feira (30) uma reunião da FDA, a agência regulatória dos EUA, discutiu a necessidade de mais doses de reforço, uma semana depois que o país autorizou a 2ª dose para pessoas com 50 anos ou mais, em meio à disseminação da subvariante Omicron BA.2.
Na Europa, representantes de saúde também solicitaram aos governos do bloco que apoiem uma 4ª dose da vacina para pessoas com mais de 60 anos.
Na Ásia, a Coreia do Sul começou a distribuir a 4ª dose de vacina contra Covid-19 no mês de fevereiro, e Cingapura disse que planeja aplicar a 2ª dose de reforço em pessoas com 80 anos ou mais.
Outro estudo de Israel mostrou no último mês que os idosos que receberam um segundo reforço da vacina da Pfizer tiveram uma taxa de mortalidade 78% menor do que aqueles que receberam apenas um.
Israel começou a oferecer a segunda dose de reforço em janeiro.