Um estudo publicado na revista Sustainability aponta que apenas 5 países têm probabilidades razoavelmente boas de sobreviver a um possível colapso da civilização no futuro
Um estudo publicado na revista Sustainability aponta que apenas 5 países têm probabilidades razoavelmente boas de sobreviver a um possível colapso da civilização no futuro.
A pesquisa explica como uma combinação de destruição ecológica, recursos limitados e crescimento populacional pode desencadear uma redução na complexidade geral da civilização.
Para os cientistas, o planeta pode sofrer alterações significativas nos próximos anos e décadas, principalmente causadas pelas mudanças climáticas. Há grande possibilidade de aumento da frequência e intensidade de secas e inundações, e também registros de temperaturas extremas. Tudo isso, junto com o maior movimento da população, pode ditar a gravidade dessa ameaça da extinção da vida na Terra.
Cinco países foram apontados no levantamento por terem as condições iniciais mais favoráveis para sobreviver a um colapso global graças a três fatores: isolamento de outros grandes centros populacionais que podem estar sujeitos a eventos de deslocamento, auto-suficiência na infraestrutura de energia e manufatura e capacidade de suporte, com terras disponíveis para agricultura e população em geral.
A Nova Zelândia é a melhor posicionada entre as nações graças à baixa população, abundantes terras agrícolas e capacidade de produzir energia geotérmica e hidrelétrica. Islândia, Austrália e Irlanda aparecem logo na sequência, com o Reino Unido na quinta colocação devido à complicada matriz energética e alta densidade populacional.
Mas isso não quer dizer que os outros países estejam condenados.
O estudo também destaca ações para abordar os fatores interligados que influem nas mudanças climáticas. É preciso investir na capacidade agrícola, energia doméstica, indústria de manufatura e melhorar a percepção da complexidade dos ambientes naturais.
Ou seja, preservar a vida em locais como as florestas. Com isso, mais países podem enfrentar melhor as ameaças que pairam sobre o nosso futuro no planeta Terra.