Em relação ao mesmo período de 2019, o Acre registrou queda nos atendimentos
A Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do núcleo de Saúde Ambiental, registrou 34.072 atendimentos ambulatoriais por doenças respiratórias no estado, até o mês de agosto. Sendo que, 26,11% dos atendimentos concentram-se em Rio Branco e 11,04% em Cruzeiro do Sul.
De acordo com o técnico responsável pelo Programa de Vigilância em Saúde de Populações Expostas à Poluição Atmosférica (Vigiar), Gabriel Mesquita, a tendência de queda se deu com a entrada e circulação do novo coronavírus.
“As unidades passaram a ter seu foco voltado para este agravo, o que culminou no não envio de planilhas com os dados de atendimento ambulatorial de doenças respiratórias, pois as pessoas ficaram receosas em sair de casa e ser contaminado pelo coronavírus”, explicou Gabriel Mesquita.
Em março, o Acre apresentou os primeiros casos de infecção pelo novo coronavírus, cuja doença transmitida ficou mundialmente conhecida como Covid-19, que apresenta sintomas como tosse, febre, e, o mais grave deles, a dificuldade para respirar. Dessa forma, o ar pode se tornar um aliado, ou, um vilão.
Por exemplo, de acordo com dados do DATASUS/SIH, que é a plataforma com dados hospitalares, de janeiro a julho de 2020 houve 1.083 internações por doenças do trato respiratório como pneumonia, bronquite aguda, influenza e sinusite.
Ainda, em 2019 o Acre apresentou o número de 159 óbitos por doenças respiratórias, já em 2020 foram registrados 169. Os dados apresentados não incluem notificações de Covid-19.