Mulher, que não teve o nome divulgado, morreu no dia 28 de dezembro. Ela é moradora de Cruzeiro do Sul e faleceu no Hospital do Juruá. Óbito foi confirmado através de exame feito no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen)
Uma mulher, de 32 anos, moradora de Cruzeiro do Sul, é a primeira vítima fatal da Influenza A no Acre. Ela morreu no dia 28 de dezembro, no Hospital do Juruá. A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e também pela Secretaria Municipal da cidade.
De acordo com a secretária de Saúde de Cruzeiro do Sul, Valéria Lima, a confirmação da morte pela doença ocorreu após exame feito no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Rio Branco.
“Ela chegou a ser internada no Hospital do Juruá duas vezes e o exame deu negativo para Covid-19. Ela apresentava sintomas gripais que também são parecidos com os da Covid como, febre, dor no corpo, tosse. Fizeram o teste para Covid, deu negativo, e depois fizeram para Influenza. O exame foi coletado e mandado para o Lacen, que confirmou o diagnóstico de Influenza A.”
A secretária disse que ainda é preciso saber qual tipo de Influenza está circulando no município. “Nós precisamos saber ainda qual é o vírus circulante da Influenza A. Tem o H1N2, o H3N2, então, ainda precisamos saber”, acrescentou.
Em relação à quantidade de dias que a paciente ficou internada e se ela tinha alguma comorbidade, Valéria disse que pode passar essa informação nesta quarta (5), assim como o número de casos confirmados de Influenza A na cidade.
Medicamentos na rede básica de saúde
Em relação aos medicamentos disponibilizados para os pacientes na rede básica de Cruzeiro do Sul, a secretária disse que ainda não estão em falta.
“Não estávamos preparados para este surto, mas hoje [terça, 4] já fizemos um pedido para mais medicamentos.”
Vacinação
A secretária faz um pedido à população que obedeça as normas sanitárias para evitar que tanto a Influenza como a Covid se alastrem pela cidade.
“A orientação que nós temos batido há algum tempo é em relação à vacinação da Infuenza. Faz tempo que estamos disponibilizando a vacina e a procura ainda é baixa. Outra coisa é em relação ao distanciamento social, que a população não tem mais feito, a questão da aglomeração que teve nas festas de final de ano, então, pedimos que as pessoas se sensibilizem e se cuidem”, finalizou.