Suspeitos foram presos na manhã desta quinta (21) na região onde ocorreu o assalto, Seringal Paraíso, na comunidade Embuaçu, que fica a um dia de viagem de Tarauacá. Houve troca de tiros entre os policiais e os suspeitos, deixando um deles ferido. Um quarto criminoso conseguiu fugir pela mata.
Três homens foram presos, na manhã desta quinta-feira (21), suspeitos de levar um menino de 13 anos refém durante um assalto a um comércio na zona rural de Tarauacá, interior do Acre, no último dia 6. O trio foi encontrado pelas equipes policiais na mesma região onde ocorreu o crime, no Seringal Paraíso, na comunidade Embuaçu, que fica a um dia de viagem da área urbana.
Houve troca de tiros entre os suspeitos e a polícia. Um dos presos ficou ferido e foi levado para atendimento médico no hospital. Um quarto investigado conseguiu fugir pela mata.
A Polícia Civil informou que descobriu o paradeiro dos criminosos e montou uma equipe para ir até o local prendê-los. A quadrilha estava escondida em uma área às margens do Rio Muru.
Foram apreendidas ainda duas armas de fogo com o grupo. Os três presos e o armamento foram levados para a Delegacia de Tarauacá. As investigações seguem para encontrar o quarto suspeito.
Assalto com refém
Segundo a polícia, no dia do crime, os bandidos estavam no comércio jogando sinuca e bebendo. O adolescente acompanhava a mãe que atendia os clientes. Os bandidos, então, sacaram a arma, anunciaram o assalto e levaram o menino de refém. O grupo levou também uma arma que era do pai do menino. Nenhuma quantia em dinheiro foi levada.
Os pais viveram momentos de terror à procura do filho e tiveram ajuda de moradores da comunidade para fazer buscas pela localidade.
A equipe de Inteligência acreditava, inicialmente, que os homens haviam feito o adolescente de refém para garantir que não fossem seguidos pela polícia.
A vítima foi liberada pelos bandidos por volta das 16 horas e retornou para casa após pedir ajuda de populares. Apesar do trauma, o menino sofreu apenas escoriações. Assim que a polícia tomou conhecimento do caso, policiais civis e militares se deslocaram de barco pelo Rio Muru até o local.
Um dos suspeitos foi identificado no dia do crime, pois o pai do menino teria dito que ele já havia ido outras vezes ao comércio.