De acordo com a Polícia Civil de Bujari, prisão ocorreu na manhã desta quarta-feira (1). Sara Maria dos Santos Moura, de 25 anos, morreu no quilômetro 154 da BR 364, na noite de 24 de setembro deste ano
Pouco mais de um mês após a morte de Sara Maria dos Santos Moura, de 25 anos, a Polícia Civil de Bujari, no interior do Acre, prendeu o motorista suspeito de atingir e arrastar a jovem por cerca de 30 metros. Ele fugiu sem prestar socorro.
Sara deixou um filho de cinco anos e estava prestes a tomar posse em cargo público na educação estadual. A jovem trabalhava em um posto de gasolina localizado na BR-364 e estava voltando do serviço quando foi atingida.
O delegado Bruno Coelho, responsável pela investigação, denunciou o suspeito por:
- homicídio doloso qualificado por meio cruel;
- omissão de socorro; e
- embriaguez ao volante.
Ao fim das investigações, o delegado pediu a prisão preventiva do motorista, que foi concedida pela Justiça e cumprida nesta quarta.
“A caminhonete invadiu a pista contrária e colidiu de frente com a vítima, a qual veio a óbito no mesmo instante. Nesse passo, o motorista da caminhonete empreendeu fuga sem prestar socorro”, informou a polícia.
Ao g1, o irmão de Sara, Filipe Moura, disse que a família soube da prisão no início da tarde desta quarta. Segundo ele, a família segue à espera de uma punição pelo caso.
Filho ainda chama pela mãe
Na semana passada, quando a morte de Sara completou um mês, Moura disse que a família espera que o caso não seja esquecido.
“A gente está no aguardo. A gente conversou com o delegado, ele disse que ainda está investigando. Ele disse que foi desviar de um animal, não percebeu que ela estava na contramão, e atingiu ela, e acabou arrastando. Ele fugiu pela mata, na beira da estrada, saiu do flagrante, e depois se apresentou. 30 dias, e a gente está no aguardo. Eu sei que é um pouco cedo, mas a gente quer uma resposta”, afirmou à época.
Ainda na última semana, o delegado Bruno Coelho afirmou que o inquérito estava em fase de conclusão, e que aguardava laudos periciais.
O irmão de Sara disse que a família contou sobre a morte dela para o filho da jovem, mas que ele ainda não compreendeu totalmente a situação, e ainda chama por ela.
“O meu pai contou para ele na semana passada. Acho que ele ainda não entendeu muito, e é recorrente ele acordar de madrugada e ficar chamando pela mãe. A gente cuida dele, e ele volta a dormir. É a parte mais difícil”, finaliza.