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Polícia

Promotor Tales Tranin será investigado por suposto envolvimento com organização criminosa

Promotor Tales Tranin será investigado por suposto envolvimento com organização criminosa

Na edição do Diário Eletrônico da Justiça da última quarta-feira (11), foi publicada uma autorização para que o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), instaure uma investigação contra o promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin, para apurar suposta conduta ilícita de envolvimento com criminosos.

De acordo com a publicação, as investigações visam apurar um suposto favorecimento de criminosos por parte do promotor, em especial a suposta prática de prevaricação e envolvimento com organização criminosa.

“Inicialmente, cumpre registrar que que durante a Sindicância, verificou-se a existên- cia de indícios de que o membro deste Parquet teria, supostamente, favoreci- do, por meio de sua atuação profissional, criminosos. Com isso, é imperioso aprofundar as investigações quanto à existência de prática de crime(s) por parte do Promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin, em especial, os delitos de prevaricação e envolvimento com organização criminosa”, diz trecho da decisão.

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) confirmou o pedido de autorização para investigar e apurar o caso. Além disso, o órgão informou que o caso segue em segredo de justiça.

“O Ministério Público do Estado do Acre confirma a existência de pedido de autorização para instauração de investigação para apurar os fatos, que se encontra em segredo de justiça”, afirmou a instituição.

Em nota, a defesa do promotor Tales Tranin caracterizou como inaceitável a divulgação de uma investigação preliminar antes que o investigado tenha conhecimento dela.

“Contudo, é inaceitável que uma investigação que se diz preliminar seja exposta ao público antes mesmo do Investigado dela ter conhecimento, com a associação do seu nome a ilícitos que jamais praticou em seus 26 anos de Ministério Público. Ao que se sabe, tal apuração decorre da análise de atos da sua vida íntima, que devem ser respeitados, e não podem ser deturpados para algo que efetivamente não são”, diz trecho da nota.