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Polícia

Princípio de rebelião foi controlado e visitas continuam suspensas em presídio no interior do Acre, diz Iapen

Princípio de rebelião foi controlado e visitas continuam suspensas em presídio no interior do Acre, diz Iapen

De acordo com o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), a situação foi controlada ainda nesta terça-feira (13), no presídio Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, com presos apresentando ferimentos leves. Eles receberam atendimento do Samu no local

Após um princípio de rebelião ser registrado na Unidade Prisional Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, no final da tarde desta terça-feira (13), o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) disse que a situação foi controlada no mesmo dia. Apesar do cenário não ter sido de maiores intercorrências, as visitas continuam suspensas por medida de segurança.

O presídio está com as visitas suspensas desde o último dia 4 de agosto, após policiais penais flagrarem uma tentativa de fuga. Os detentos da cela 8, que fica no bloco 7 da unidade, fizeram um buraco na parede e foram surpreendidos pelos servidores.

O Iapen informou que os familiares já foram informados sobre a continuação da interrupção das visitas até que sejam feitos “procedimentos de segurança e investigação”.

Princípio de rebelião

Sobre o princípio de rebelião, o Iapen disse que ainda não tem a informação sobre as causas do motim e os envolvidos não tiveram ferimentos graves durante o conflito.

“Ninguém ficou ferido de forma grave, apenas ferimentos leves, tanto que ninguém precisou ser encaminhado para o hospital”, afirma o Iapen.

Os familiares dos presos fizeram um protesto em frente a unidade prisional, após saberem sobre o princípio de rebelião, em busca de informações sobre os parentes. “Elas fizeram o protesto porque estavam sem informações até aquele momento, mas já estão informadas”, explica o Iapen.

A situação correu no mesmo pavilhão da tentativa de fuga que resultou na suspensão das visitas. Segundo o Iapen-AC, a situação se estendeu até o pavilhão 8.

Ainda segundo instituto, alguns presos ficaram feridos e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para prestar atendimento, porém não foi necessário o deslocamento de nenhum deles.

Em julho, quatro detentos escaparam do presídio após fazerem um buraco na parede da cela 322, no bloco 12. Uma semana após a fuga, todos os fugitivos já haviam sido recapturados.