..::data e hora::.. 00:00:00

Polícia

Presos fazem greve de fome por maior tempo de visitas e instalação de TVs e ventiladores em celas no presídio de Cruzeiro do Sul

Presos fazem greve de fome por maior tempo de visitas e instalação de TVs e ventiladores em celas no presídio de Cruzeiro do Sul

Movimento iniciou nessa segunda-feira (23) no presídio Manoel Neri. Direção afirmou que Iapen faz tratativas para resolver situação. Marmitas foram doadas para o Lar Vicentinos e outras casas de apoio da cidade

Detentos do Presídio Manoel Neri da Silva em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, estão em greve de fome desde essa segunda-feira (23), como forma de protesto por várias demandas, como maior tempo de visitas e banho de sol e instalação de equipamentos nas celas, como televisores e ventiladores. Além de Cruzeiro do Sul, presos da capital e Sena Madureira também estão no movimento.

Por conta da situação, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) informou que as marmitas de comida foram doadas para o Lar Vicentino, além de Centro de Recuperação e também para famílias carentes de Cruzeiro do Sul. Somente para o abrigo foram 50 marmitas.

Conforme a direção do presídio, o movimento foi aderido por parte dos presos da unidade penitenciária e as equipes ainda contabilizam quantos fazem parte da greve. O diretor Elves Barros afirmou que o Iapen está em tratativas para que a situação seja controlada.

“Na manhã dessa segunda-feira (23) iniciou essa greve de fome e ainda persiste. Não sabemos até quando vai durar, mas o fato é que o Iapen está fazendo todas as tratativas, está tomando todas as providências para que logo seja resolvido essa problemática aqui. Eles reivindicam um maior tempo de visitação, maior quantidade de dias de banho de sol, instalação de televisores dentro das celas, mas tudo isso é avaliado pela equipe de segurança”, informou Barros.

O diretor disse ainda que até o momento não houve necessidade de solicitar atendimento médico aos presos por conta do movimento.

“Temos alguns presos que não aderiram, por motivos de doença ou por não fazer parte de organização criminosa, mas a gente está fazendo levantamento ainda. Nenhum dos presos passou mal a respeito da fome. Eles também não querem atendimento de advogados, decidiram também não participar de audiências, agendadas, enfim, não estão querendo sair da cela.”