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Polícia

Preso por matar irmão com facada após discussão no Acre tem prisão preventiva decretada

Em audiência de custódia, juíza Andréa da Silva Brito converteu a prisão em flagrante de Ronicleudo da Silva Neri em prisão preventiva. Crime ocorreu na quinta-feira (12), no bairro Ayrton Senna, em Rio Branco

Ronicleudo da Silva Neri, de 27 anos, que foi preso em flagrante suspeito de matar o próprio irmão, Ivaneldo da Silva Tavares, de 33 anos, com uma facada no tórax, na última quinta-feira (12), teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

A decisão ocorreu durante audiência de custódia, onde a juíza Andréa da Silva Brito converteu a prisão em flagrante de Neri em preventiva. Ele foi levado para o Complexo Penitenciário de Rio Branco. O G1 não conseguiu contato com a defesa de Neri até a última atualização desta reportagem.

O crime ocorreu na casa da mãe da vítima, no bairro Ayrton Senna, região da Baixada da Sobral, em Rio Branco. Durante o flagrante, o suspeito informou à polícia que a discussão começou porque a mãe estava lavando as roupas dele e o irmão não gostou e disse que ele deveria lavar as próprias roupas, já que a mãe estava doente.

Ainda segundo o processo, a mãe dos envolvidos relatou que estava com os filhos no momento do crime e que percebeu que eles estavam muito exaltados durante a discussão. Quando ela se virou, percebeu que Neri estava com uma faca e disse para ele largar o objeto. Mas, ele já havia desferido o golpe contra o irmão.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda chegou a ir até o local do crime, mas a vítima já estava sem vida.

Os familiares informaram à polícia que o autor do crime estava dentro de um dos quartos. Ao chegar no cômodo, que estava fechado, os policiais pediram que ele saísse e então deram voz de prisão.

Na decisão, a juíza negou a liberdade provisória de Neri, que foi pedida pela defesa dele. “O delito foi praticado em circunstância fática que demonstram que ultrapassou a gravosidade, pois o custodiado tirou a vida do próprio irmão após uma discussão banal. Trata-se, portanto, de crime grave e de alto grau de reprovabilidade”, destacou.