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Polícia

Preso acusado de matar colega de cela é condenado a 16 anos de prisão no Acre

Preso acusado de matar colega de cela é condenado a 16 anos de prisão no Acre

Julgamento ocorreu nessa quinta-feira (31) na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco. Presidiário foi morto em dezembro de 2019 no presídio da capital

Mesmo não participando da sessão, o acusado Dionathan Moura de Andrade foi condenado a 16 anos pela morte do preso Carlos Queiroz de Souza, de 34 anos, em 2019. O julgamento ocorreu nessa quinta-feira (31) na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco.

O presidiário Carlos Queiroz foi achado morto no dia 10 de dezembro daquele ano, dentro da cela 30 do pavilhão A do Complexo Penitenciário de Rio Branco.

Andrade foi denunciado pelo Ministério Público do Acre em março de 2020 pelo crime de homicídio qualificado, pelo uso de asfixia e recurso que dificultou a defesa do ofendido.

Ainda segundo a denúncia, por motivo não esclarecido, o acusado imobilizou os punhos da vítima, como forma de dificultar qualquer reação de defesa e a asfixiou. O g1 não conseguiu contato com a defesa do réu.

A justiça recebeu a denúncia, mas após os trâmites acabou impronunciando o réu, ou seja, decidiu que não era para ele ir a júri popular. Mas, o MP-AC recorreu dessa decisão e a Câmara Criminal acolheu o pedido e decidiu pela pronúncia dele pelo crime. Por isso, Andrade passou pelo julgamento do pleno.

Conforme o Tribunal de Justiça do Acre, como o acusado não foi encontrado nos endereços que forneceu no processo e não compareceu ao julgamento, a juíza Luana Campos decidiu condená-lo à revelia. Por conta da condenação, foi decretada a prisão preventiva dele e será expedido mandado de prisão.

Na época da morte, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) informou que Souza tinha dado entrada no presídio um dia antes de ser morto e tinha pedido para ser encaminhado a uma cela de seguro.

Os presos 25 presos que dividiam a cela com ele na época foram encaminhados para a Delegacia de Flagrantes (Defla) para a abertura do inquérito policial.