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Polícia

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Por risco de desabamento, MP pede interdição de presídio feminino da 2ª maior cidade do AC

Por risco de desabamento, MP pede interdição de presídio feminino da 2ª maior cidade do AC

Órgão citou recomendação anterior e que não houve solução para os problemas citados. Inspeções encontraram falhas estruturais que segue abrigando detentas. Além da interdição, órgão se manifestou a favor de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento

O Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC) entrou com uma ação civil pública para pedir a interdição imediata da Unidade Prisional Guimarães Lima, penitenciária feminina de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre. Segundo o MP-AC, inspeções indicaram falhas estruturais e risco de colapso na edificação.

Ao g1, o diretor do presídio de Cruzeiro do Sul, Elves Barros, afirmou que a unidade está aguardando a manifestação judicial. “O resídio segue em atividade normal. O Iapen está tomando todas as providências cabíveis”, disse. No local, há 17 detentas.

De acordo com o documento, o Estado e o Iapen serão obrigados a interditar imediatamente a unidade e providenciar a realocação emergencial das internas para um local adequado. Um plano emergencial deve ser apresentado em até 15 dias, contendo diagnóstico técnico, cronograma de medidas, previsão orçamentária.

O g1 também entrou em contato com o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), que afirmou estar aguardando resposta do ofício enviado à Secretaria de Estado de Obras Públicas (Seop), na qual o órgão solicita um especialista para constatar ou não o que foi especificado no relatório.

Ação pede reforma

Ainda na ação, o MP defende um prazo de até 12 meses para reforma, reconstrução ou construção de nova unidade feminina no Complexo Penitenciário do Juruá. Em caso de descumprimento, órgão terá multa diária de R$ 10 mil, podendo haver ainda o bloqueio de verbas públicas.

Segundo o promotor, responsável pela ação, Eduardo Lopes “a situação coloca em risco a vida e a dignidade de mulheres privadas de liberdade, visitantes e servidores”, informou.

Sobre a estrutura do presidio, Barros afirmou que somente por meio de avaliação profissional se tem a real situação.

O diretor ainda afirmou que as vistorias foi feitas na última quinta-feira (11) e sexta-feira (12). Os laudos devem ser apresentados ao MP e ao Iapen.