José Ribamar Kaxinawá, de 32 anos, foi torturado e achado morto no último dia 9 de janeiro em Feijó
Mais um envolvido na morte do indígena José Ribamar Kaxinawá, de 32 anos, foi preso na última quinta-feira (10), na zona rural de Feijó, no interior do Acre, em ação integrada da Polícia Civil e Militar.
Kaxinawá desapareceu no dia 7 de janeiro e a polícia recebeu informação de que ele teria sido vítima de homicídio e estaria enterrado. Ao fazer buscas, as equipes das polícias Militar e Civil localizaram o corpo da vítima.
No dia 1° de fevereiro, dois homens, de 19 e 25 anos, já tinham sido presos suspeitos de matar o jovem que foi achado no dia 9 de janeiro em uma cova próximo a um igarapé na zona rural do município.
Com o andamento das investigações, o delegado Railson Ferreira pediu a prisão do suspeito, que foi identificado como líder de uma organização criminosa no munício e foi um dos que votou pela execução de Kaxinawá.
O homem estava foragido no rio Jurutipari, num seringal distante da zona urbana. Com a prisão, o investigado foi encaminhado para o presídio Moacir Prado, na cidade de Tarauacá, local onde aguardará pelo julgamento.
O delegado informou que pelo menos nove pessoas podem estar envolvidas na morte do indígena.
Segundo a Polícia Civil, a motivação teria sido dívida por drogas. Ele pertencia a uma organização criminosa e estaria dando guarida a membros de outro grupo e foi pedida a morte dele. A vítima teria sido torturada, amarrada e enterrada em uma cova profunda na região.