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Polícia conclui que bombeiro morto com tiro na cabeça foi vítima de latrocínio e dois são presos no AC

Polícia conclui que bombeiro morto com tiro na cabeça foi vítima de latrocínio e dois são presos no AC

Investigação apontou que suspeitos tentavam roubar uma arma de fogo do bombeiro e acabaram atiraram contra ele. Crime ocorreu em janeiro em Rio Branco e dupla foi presa nessa sexta (18)

A Polícia Civil concluiu que o bombeiro civil Kemersson Ramon Barroso, de 33 anos, morto com um tiro na cabeça no último dia 14 de janeiro, em Rio Branco, foi vítima de latrocínio. Dois suspeitos foram presos preventivamente nessa sexta-feira (18).

O crime ocorreu na Travessa Globo, no bairro Bahia Velha, quando Barroso chegava em casa e foi rendido por, pelo menos, dois suspeitos que tentavam roubar a arma dele e efetuaram disparo após perceber que ele não tinha o objeto.

Após as investigações, a Polícia Civil pediu pela prisão dos dois suspeitos, que teriam agido na companhia de um menor de idade, e os mandados foram cumpridos nessa sexta.

Um dos suspeitos foi preso na região da Baixada da Sobral bairro Bahia Nova e o outro mandado foi cumprido na Unidade Prisional de Rio Branco.

Ao g1, o delegado responsável pelo caso, Ricardo Casas, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que os dois foram indiciados pelo crime de latrocínio, uma vez que a morte se deu durante uma tentativa de roubo.

“Confirmamos o latrocínio pelo depoimento dos próprios autores. Eles disseram que foram para roubar e que no momento do roubo acharam que a vítima iria sacar uma arma por conta de um movimento que fez e nisso eles efetuaram o disparo na vítima”, disse o delegado.

Inicialmente, o inquérito foi distribuído à 2ª Vara do Tribunal do Júri e Auditoria Miliar, mas por se tratar de latrocínio, o processo foi remetido à Vara de Delitos de Roubo e Extorsão de Rio Branco.

bombeiro 002 webBombeiro Civil foi morto com tiro na cabeça ao chegar em casa em bairro de Rio Branco — Foto: Aline Nascimento/G1 AC

No dia do crime, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) foi acionado, fez os primeiros atendimentos no local e depois levou Barroso para pronto-socorro, onde ele não resistiu e morreu.

Vizinhos falaram na época que só ouviram os disparos, que a rua é muito perigosa e bandidos se escondem em um matagal que tem no final da rua, que é sem saída.