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Polícia

No AC, acusado de matar homem com tiro na cabeça em lanchonete é condenado a mais de 16 anos

Julgamento de Matheus Maciel da Silva ocorreu nesta quarta-feira (13) na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco. Juiz deferiu o direito de Silva recorrer em liberdade

Matheus Maciel da Silva foi condenado a mais de 16 anos por participação na morte de Renato Silva dos Santos, de 33 anos, em 2019. Ele passou por júri popular nesta quarta-feira (13), na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco. Silva responde pelos crimes de homicídio e por integrar organização criminosa.

Além do réu, cinco testemunhas foram ouvidas no julgamento desta quarta, entre elas a mãe e o irmão da vítima. Na decisão, o juiz deferiu ao réu o direito de recorrer à sentença em liberdade. O magistrado também decidiu por não condenar Silva ao pagamento de indenização a eventuais herdeiros da vítima.

Santos foi assassinado com tiro na cabeça no dia 12 de março de 2019. Ele trabalhava em uma lanchonete, no Conjunto Altamira, bairro das Placas, em Rio Branco, quando dois homens chegaram ao local e teriam pedido um lanche. Em seguida, um deles efetuou o disparo.

A vítima chegou a ser lavada ao Pronto-socorro de Rio Branco, mas acabou não resistindo ao ferimento e morreu no dia seguinte.

Ao g1, o advogado de Silva, Andriw Souza disse que ele nega a autoria e a participação no crime e que quem efetuou o disparo contra a vítima foi outra pessoa. Silva já estava em regime semiaberto e deve continuar assim. A defesa estuda se vai recorrer da sentença condenatória.

vitima 001 webRenato Silva dos Santos foi morto em março de 2019 com um tiro na cabeça em Rio Branco — Fotos: Arquivo

Denúncia

Conforme a denúncia do Ministério Público, a vítima estava em sua lanchonete, quando Silva chegou com um comparsa ainda não identificado e pediram dois lanches. Em seguida, o comparsa do acusado efetuou um disparo que atingiu a cabeça da vítima.

Silva teria ido até a lanchonete minutos antes para verificar se a vítima estava no local e retornou em seguida já com o executor do homicídio. O MP pontuou ainda na denúncia que tanto Silva como seu comparsa usaram de dissimulação, uma vez que chegaram a pedir os lanches, como forma de dificultar qualquer defesa da vítima.