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Polícia

Julgamento de quadrilha que matou motorista de aplicativo é marcado para dezembro no Acre

Julgamento ocorre na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco, a partir das 8h de 1º de dezembro. Sávio Jó Lima, Sidney da Silva, Iara Soares Mendes e Kennedy dos Santos devem responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver

A Justiça do Acre marcou para 1º de dezembro o julgamento dos quatro suspeitos de matar e queimar o corpo do motorista de Uber Arthur da Silva Melo, de 26 anos, encontrado carbonizado dentro do carro na Estrada do Quixadá, em Rio Branco, em abril de 2018. O julgamento está marcado para às 8h na 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Entre os réus estão: Sávio Jó Lima, Sidney da Silva, Iara Soares Mendes e Kennedy dos Santos.

Sávio Lima chegou a ser considerado foragido, mas acabou preso no início de maio de 2019 quando tentava sair de Rio Branco com droga. Segundo as investigações, Lima contou com a ajuda do irmão, Sidney Silva, e da namorada, Iara Mendes, na execução do crime. Além deles, Kennedy dos Santos é quem dirigia o carro.

Sidney da Silva, Sávio Lima e Iara devem ser julgados pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Já o réu Kennedy dos Santos foi pronunciado por ocultação de cadáver.

A reportagem tentou contato com as defesas dos réus, mas não obteve retorno até esta publicação.

Arthur Melo levou um tiro na cabeça antes de ser queimado dentro do carro. Na época, o delegado responsável pelo caso, Cristiano Bastos, falou que a vítima foi queimada ainda quando estava viva.

A Uber chegou a enviar ao G1 uma nota na época do crime lamentando a morte do motorista. “Atuava como motorista parceiro, mas, pelas informações obtidas, não estava usando a plataforma no momento do crime. Portanto, o crime não tem qualquer relação com sua atividade pelo aplicativo”, resumiu.

acusadoSávio Lima preso em maio de 2019 quando tentava sair de Rio Branco com droga — Foto: Divulgação PC/AC

Crime

O crime ocorreu dentro da residência do motorista de aplicativo de transporte, segundo o delegado responsável pelo caso.

Ainda conforme Cristiano Bastos, Sávio Lima acreditava que o motorista levava informações para uma organização criminosa rival da qual ele pertence e, por isso, ele decidiu executar a vítima e efetuou um disparo na nuca.

Ao chegar na estrada do Quixadá, os suspeitos atearam fogo no veículo e mataram a vítima carbonizada. Isso porque, de acordo com o delegado, nesse momento ela ainda respirava. Uma moradora da Estrada do Quixadá, em Rio Branco, acionou a polícia após encontrar o carro queimado.