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Homens encapuzados se passam por policiais e executam foragido da Justiça no interior do Acre

Homens encapuzados se passam por policiais e executam foragido da Justiça no interior do Acre

Michael John Damascena de Almeida, de 33 anos, tinha mandado de prisão em aberto por homicídio qualificado em Itaberaba (BA). Crime ocorreu em Assis Brasil

Um homem identificado como Michael John Damascena de Almeida, de 33 anos, foi morto a tiros por um grupo de cinco homens encapuzados fingindo serem policiais.

O crime aconteceu na noite da última quarta-feira (8), no bairro Bela Vista, no município de Assis Brasil, dentro da casa onde a vítima estava.

De acordo com informações de testemunhas à Polícia Militar (PM-AC), os suspeitos invadiram a residência onde Michael se encontrava e, antes de atirarem, anunciaram serem agentes de segurança.

O delegado que investiga o caso, Luccas Vianna, disse que Michael tinha um mandado de prisão em aberto em Itaberaba (BA) por homicídio qualificado e estava foragido. Ele pontuou que não pode explicar a circunstâncias para não atrapalhar as investigações.

“Há várias suspeitas e a equipe está em campo, coletando informação. Eu não posso divulgar nada sobre esse caso justamente para não atrapalhar esse trabalho que vem sendo feito”, resumiu ele.

Michael morreu ainda no local do crime. O corpo foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), na capital acreana para que fosse feita a perícia e, depois, ser entregue aos familiares.

Falta de delegados no interior

Moradores da cidade reclamaram que na cidade de Assis Brasil, que fica na fronteira com o Peru, não há um delegado designado para o município. Os assis-brasilenses alegam que os delegados das cidades vizinhas acabam sendo designados para casos ocorridos no município.

O g1 entrou em contato com a assessoria da Polícia Civil que comunicou que a delegacia-geral do município está sob responsabilidade do delegado Dr. Luccas Vianna, que também é responsável pela delegacia da cidade de Xapuri.

“A Polícia Civil do Acre enfrenta atualmente um déficit de delegados, mas o governo do estado já trabalha na viabilização de um novo concurso público para reforçar o efetivo e garantir um atendimento ainda mais eficiente à população”, informaram.