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‘Hipertermia’: 2ª fase de operação da PF contra desvio de verbas públicas tem mandado expedido em Rio Branco

‘Hipertermia’: 2ª fase de operação da PF contra desvio de verbas públicas tem mandado expedido em Rio Branco

Primeira fase da operação ocorreu em janeiro deste ano e busca combater crimes contra os cofres públicos em Capixaba. Nesta terça (24), foi cumprido um mandado de busca e apreensão na capital

Um mandado de busca e apreensão, expedido pela Justiça Federal, foi cumprido nesta terça-feira (24) em Rio Branco pela Polícia Federal (PF-AC) durante a segunda fase da “Operação Hipertermia”. De acordo com o órgão, o objetivo é aprofundar as investigações sobre o suposto desvio de recursos públicos em Capixaba, interior do Acre, especialmente na Secretaria Municipal de Educação.

A primeira fase da operação aconteceu em janeiro deste ano e cumpriu três mandados de busca e apreensão em Capixaba. O g1 entrou em contato com o prefeito da cidade, Manoel Maia (União), e novamente não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Segundo a polícia, essa nova etapa é um desdobramento após a análise de provas obtidas na primeira fase, que revelou novos elementos que indicam a continuidade de um esquema estruturado de corrupção, envolvendo agentes públicos e empresários locais.

As investigações apontam para a utilização de contratos públicos para superfaturamento de serviços e posterior repasse de valores a servidores municipais, com o uso do nome de outras pessoas.

Os investigados, tanto da primeira fase como da segunda, poderão responder pelos crimes de peculato, fraude em licitação, associação criminosa, corrupção passiva e falsidade ideológica.

Primeira fase

Em janeiro, três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em uma secretaria municipal de Capixaba. Segundo a PF, o objetivo era desarticular um suposto esquema criminoso montado para a apropriação ilícita de recursos públicos. À época, o g1 entrou em contato com o prefeito da cidade, Manoel Maia (União), e não obteve retorno.

Todos os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). Era investigado o suposto cometimento dos crimes de falsidade ideológica, corrupção passiva e fraude em licitação ou contrato público.

As investigações tiveram início em novembro de 2024 e revelaram um suposto esquema de desvio de recursos públicos envolvendo servidores, empresa de prestação de serviços de manutenção e instalação de ares-condicionados e “laranjas”.

Os investigados poderão responder judicialmente pelos crimes de falsidade ideológica, corrupção passiva e fraude em licitação ou contrato, entre outros delitos, cujas penas somadas podem passar de 25 anos de prisão.