Prisão de foragido do Acre foi feita pela Interpol. Ele é condenado pelo crime de tortura cometido no estado acreano em 2017
O ex-vereador e candidato a prefeito de Acrelândia, no interior do Acre, nas eleições de 2016, Ariston de Souza Jardim, foi preso pela Interpol em Portugal pelo crime de tortura.
O mandado de prisão contra ele foi cumprido pela Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) na quarta-feira (14) e o caso foi divulgado Polícia Federal no Acre (PF-AC) nessa terça (20).
Ao g1, a defesa de Jardim disse que, a pedido da família, não vai se manifestar nesse momento.
Ele, que é rondoniense, foi condenado em 2017 com mais quatro pessoas pelo crime de tortura, cometido em Acrelândia, no interior do Acre. Conforme a PF-AC, ele era procurado para cumprir a sentença proferida pelo Juízo da Vara Única Criminal da Comarca do município.
“As buscas eram realizadas em 190 países desde que a Polícia Federal do Acre incluiu o nome dele na difusão vermelha da Interpol, que reúne criminosos procurados para serem extraditados. O rondoniense foi condenado pela Justiça por ter cometido crimes de tortura no Acre em 2017”, informou a PF-AC em nota.
O g1 apurou que a condenação referente a este caso ocorreu em 24 de julho do ano em questão. Ariston foi condenado a cinco anos de reclusão em regime inicial semiaberto.
A prisão de Jardim foi comunicada à Justiça acreana com vistas à extradição dele para o Brasil. Ainda segundo a polícia, após audição no Tribunal da Relação de Coimbra, foi mantida a detenção do brasileiro para fins extradicionais junto às autoridades competentes no Brasil e em Portugal.