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Polícia

De cinco acusados, um é condenado pela morte de homem achado carbonizado em Rio Branco

Outros dois réus foram absolvidos de todos os crimes e dois condenados por integrar organização criminosa. Homicídio ocorreu em novembro de 2018 no bairro Belo Jardim e motivação foi vingança

Mais de três anos após o crime, os cinco acusados de matarem Jordan Israel da Silva, de 31 anos, em novembro de 2018, foram a júri popular na semana passada, na 2ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco. Dentre eles, somente um foi condenado pelo homicídio. O julgamento ocorreu nos dias 27 e 28 de janeiro.

Silva foi achado carbonizado dentro de casa no Ramal da Usina, região do bairro Belo Jardim III, em Rio Branco. Segundo as investigações e denúncia do Ministério Público, o crime foi motivado por vingança. É que horas antes de ser queimado, ele tinha matado o jovem Lucas Albuquerque, de 20 anos.

Lucas Albuquerque morreu após ser atingido por uma garrafa de cerveja na região do pescoço. Segundo a Polícia Militar do Acre informou na época, ele e Jordan Israel da Silva estavam bebendo em um bar desde a tarde e tiveram uma discussão. Após ser atingido, Albuquerque ainda correu, mas morreu na porta de casa. Horas depois, Silva teve a casa incendiada e foi achado carbonizado.

Entre os réus estavam:

  • Antonio Carlos da Costa – era cunhado da vítima Lucas Albuquerque e foi condenado por homicídio e por integrar organização criminosa. A pena foi de 23 anos e 4 meses de reclusão, em regime fechado e teve negado o direito de recorrer em liberdade.
  • Everton de Assis Melo – condenado por organização criminosa e absolvido do crime de homicídio. A pena foi de 4 anos, 9 meses e 24 dias de reclusão, em regime semiaberto, com monitoramento por tornozeleira eletrônica.
  • Claudionor da Costa - condenado por organização criminosa e absolvido do crime de homicídio. Pena de 6 anos, 8 meses e 29 dias de reclusão, em regime semiaberto, com monitoramento por tornozeleira eletrônica.
  • Cassiano Pereira de Freitas – absolvido dos crimes de homicídio e organização criminosa.
  • Ramon Hudson da Silva Santos – absolvido dos crimes de homicídio e organização criminosa.

O g1 não conseguiu contato com as defesas dos réus até última atualização desta reportagem.

A denúncia contra o grupo foi recebida pela Justiça em dezembro de 2019, quando foi decretada a prisão preventiva dos denunciados. Com a decisão do julgamento, os absolvidos dos crimes foram colocados em liberdade e somente Antônio Carlos deve cumprir a pena em regime fechado.