Corpo foi achado em um terreno baldio do Distrito Industrial, na manhã desta quinta-feira (23). Um homem foi preso durante à tarde na região do Segundo Distrito da capital
O corpo de um homem em estado de decomposição foi achado no bairro Distrito Industrial, na BR-364, em Rio Branco, enrolado em um lençol e embaixo de uma cama box na manhã desta quinta-feira (23). A cama estava jogada em um terreno baldio.
Um suspeito foi preso na região do Segundo Distrito da capital durante à tarde pela equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Equipes das polícias Civil e Militar foram para o local, isolaram a área e fizeram buscas. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para exames cadavéricos.
No instituto, a vítima foi identificada como Afatsum Anute, de 31 anos. Um familiar confirmou ao g1 que ele era usuário de drogas.
Um morador informou à polícia que viu uma pessoa empurrando uma carrocinha de carregar material reciclável para uma uma área de mato. O informante teria chegado próximo, viu que o mato estava amassado, levantou a cama box e achou o corpo.
Logo após o cadáver ser achado, equipes da DHPP iniciaram as diligências coletando informações e pistas sobre o crime.
Dívida de drogas
O rapaz preso foi levado para a Delegacia de Flagrantes (Defla) pelos policiais civis. No local onde ele foi preso, as equipes acharam diversos pertences pessoais de Afatsum Anute, inclusive roupas e a mochila que ele costumava usar.
O delegado Alexnaldo Batista, plantonista da Defla, explicou que, inicialmente, as investigações apontam para um possível acerto de contas por causa de dívidas de drogas. O suspeito preso também seria usuário de entorpecentes.
“A informação que temos, que foi coletada pela equipe, é que são usuários de drogas e que tudo leva a crer que foi por esse motivo que houve o crime. Ele ainda não foi interrogado, mas temos informações de que ele confessa [o crime]”, acrescentou.
Ainda segundo o delegado, Afatsum Anute teria sido torturado e tinha algumas perfurações pelo corpo. “Ainda não temos a certeza se foi com arma de fogo ou algum objeto perfurante, faca ou outra arma branca. Tudo leva a crer que foi apenas esse cidadão, mas no depoimento da testemunha relata que viu quando o corpo foi jogado, então, acreditamos que foi essa pessoa que foi desovar o corpo”, concluiu.