Lojistas vão se reunir com a PM-AC na quinta (27) para debater ações de segurança para a região central de Rio Branco
Comerciantes com lojas instaladas na Praça da Bandeira, ponto turístico de Rio Branco, estudam contratar segurança particular para tentar conter a onda de assaltos e arrombamentos às lojas. A ideia é juntar 15 comerciantes para contratar o serviço e garantir a segurança nos estabelecimentos durante o período noturno.
A empresária Milena Lima conta que já teve a loja de roupas arrombada cinco vezes em menos de um mês.
“Estou vendo com meu irmão porque colocamos o alarme e o pessoal vem armado, faz a revista na loja toda. Isso foi uma das coisas que reforçamos, mas vamos ver se vai dar o número suficiente de comerciante para contratar”, explicou.
Os comerciantes da região vão se reunir com a Polícia Militar nesta quinta-feira (27) para traçar estratégias de segurança para as lojas. Na terça, já houve um encontro entre a categoria e a PM-AC para debater o assunto. O comerciante Raimundo Nonato disse que os empresários utilizam tijolos nas portas para evitar que os bandidos entrem.
“Os mercados estão entregues às formigas. É um lugar lindo, mas tem acontecido diversos furtos, pessoal está escalando as lojas. Pessoal está colocando tijolos e grades nas janelas. Queremos contratar os vigias. Estão roubando as lojas à noite, a pessoa chega no dia seguinte e tem um prejuízo enorme”, falou.
Policiamento
À Rede Amazônica Acre, o major Luck Jonisson garantiu que há policiamento em todos os turnos no Centro e áreas próximas. Segundo ele, há uma escala de policiais exclusiva para madrugada com policiamento especificamente para a área do comércio.
“Então, o policiamento existe, está presente e é uma forma de patrulhamento onde as viaturas param nos locais, os policiais desembarcam e saem conversando com os comerciantes, perguntando das aflições e onde pode encontrar o autor”, reforçou.
O major acrescentou que a PM-AC vai sentar e ouvir os comerciantes para saber mais dos problemas e garantir um melhoramento nas rondas.
“A gente prende essas pessoas, esses moradores de ruas e viciados, mas na mesma hora estão soltos, então, é um trabalho de enxugar gelo. Antes mesmo de os policiais confeccionarem o boletim de ocorrência já estão soltos por conta da legislação”, criticou.