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Polícia

Com ajuda de cães farejadores, polícia acha mais de 40 celulares e chips em freezer entregue em presídio no Acre

Com ajuda de cães farejadores, polícia acha mais de 40 celulares e chips em freezer entregue em presídio no Acre

Celulares, chips, carregadores, pilhas, cartões de memória, alicate de unha, dentre outros ilícitos, estavam escondidos na lateral do eletrodoméstico deixado no Complexo Prisional de Rio Branco. Item seria usado pelos presos na cozinha do presídio

Com ajuda de cães farejadores, a Polícia Penal apreendeu mais de 40 celulares, carregadores e chips escondidos em um freezer entregue no Complexo Prisional de Rio Branco. O eletrodoméstico seria usado em um dos pavilhões do presídio e foi entregue por uma empresa de móveis. Ninguém foi preso.

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) explicou que é um direito dos presos ter um freezer para armazenar água no pavilhão. Contudo, é necessário cumprir algumas regras para isso, como, por exemplo, o aparelho é comprado pelos familiares e tem que sair da loja direto para o presídio.

A apreensão ocorreu após os policiais receberem uma denúncia anônima na última quinta-feira (15). A partir de então, os policiais ficaram monitorando a carga e, ao receberem na guarda, a levaram para uma revista minuciosa.

Por conta da estrutura, os policiais precisam chamar os cães farejadores da Polícia Penal e do Batalhão de Operações Especializadas (Bope) para identificarem o ponto exato onde os ilícitos estavam. O material foi encontrado na lateral do eletrodoméstico.

Foi necessário também usar um raio-X manual das equipes da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) para saber exatamente o que estava escondido no freezer.

Um vídeo divulgado pelo Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) mostra o momento em que um servidor arranca parte da estrutura e os aparelhos celulares vão caindo.

Ainda segundo o Iapen-AC, foram encontrados ainda pilhas, cartões de memória, alicate de unha, dentre outros ilícitos. Parte dos aparelhos tinham nomes ou apenas iniciais que, possivelmente, seriam dos presos que pegariam o objetos.