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Polícia

Bombeiros do AC são enviados para ajudar em buscas por competidores desaparecidos em Rio na Bolívia

Bombeiros do AC são enviados para ajudar em buscas por competidores desaparecidos em Rio na Bolívia

Embarcação transportava quatro competidores que participavam de um campeonato de pesca e dois desapareceram após barco naufragar

Uma equipe composta por quatro militares do Corpo de Bombeiros do Acre foi enviada em uma missão, para ajudar a encontrar dois competidores que desapareceram no Rio Ortom, na cidade de Porto Rico, na Bolívia, durante um campeonato de pesca que ocorria no último final de semana.

Conforme informações do comandante do 5º Batalhão dos Bombeiros na cidade de Epitaciolândia, cidade que faz fronteira com a Bolívia, o tenente Fernando Luiz Villanova, o pedido foi feito pela gestão da cidade e após liberação da Secretaria de Segurança Pública do Acre (Sejusp), foi enviado um mergulhador da cidade e mais outros três da capital Rio Branco.

As informações são de que quatro pessoas estavam no barco que naufragou, sendo que dois conseguiram sair com vida e os outros desapareceram. A equipe do Acre chegou na cidade nessa segunda-feira (20), e foi recebida pelas autoridades Civis e Militares, e que após uma rápida reunião todos deslocaram para o local do acidente, que fica uma hora descendo o Rio Ortom.

“No meio da competição houve o naufrágio de uma embarcação e havia alguns tripulantes que conseguiram nadar até a margem, mas dois não emergiram e foi solicitado pelo prefeito da cidade um apoio do Corpo de Bombeiros, visto que eles não têm equipamentos e equipe de mergulhadores. Conseguiram um mergulhador, mas não tinham equipamento, então foi autorizado mediante contato com o secretário de segurança o deslocamento dos militares” disse Villanova.

Nas buscas feitas até essa segunda, foram encontradas apenas as varas de pescar dos desaparecidos. Conforme o relatório da equipe que está no local, o rio tem uma profundidade entre 8 a 12 metros e há uma grande quantidade de areia, o que pode ocasionar o aterramento dos corpos, bem como do barco que ainda não foi encontrado.

“A gente realiza buscas até o terceiro dia e depois o protocolo é que estas buscas são apenas superficiais. Há algumas questões particulares que depois de um certo tempo ele chega a emergir, devido a multiplicação dos gases, dependendo do ambiente em que ele está”, acrescentou.