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Polícia

Após matar jovem a tiros, suspeito leva facadas do pai da vítima e é internado no PS de Rio Branco

Jovem foi morto com três tiros na cabeça na noite desta sexta-feira (6), no bairro Taquari. Após ouvir os tiros, a pai da vítima lutou com criminoso, que também ficou ferido

Rio Branco - O jovem José Maurício Moraes Araújo, de 22 anos, conhecido como Pastor, foi morto a tiros após ter a casa invadida, na noite desta sexta-feira (6), no bairro Taquari, região do Segundo Distrito de Rio Branco. Segundo informações da Polícia Militar, o suspeito de cometer o homicídio acabou sendo ferido pelo pai de Araújo.

Conforme a PM-AC, o suspeito, identificado como Kesley Mateus, chegou na casa de Araújo perguntando por ele e foi informado de que a vítima estava dormindo. Ele insistiu para que fossem chamá-lo, entrou na casa e deu ao menos três tiros na cabeça de Araújo.

Ao ouvir os disparos, a família se aproximou e o pai de Araújo iniciou uma luta com Kesley. Em seguida, o pai da vítima deu vários golpes de terçado no suspeito, que ainda conseguiu fugir do local com a ajuda de um comparsa.

Ainda segundo a polícia, devido aos ferimentos, Kesley acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi levado para o pronto-socorro de Rio Branco com ferimentos nas costas, punhos e cotovelo. Uma equipe do segundo batalhão da PM-AC foi até o hospital e acompanha o suspeito.

O Samu também chegou a ir até a casa de Araújo, mas ele já estava sem vida. O corpo do jovem foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos. O pai do jovem também foi atendido pelo Samu e levado ao PS depois de passar mal com a situação.

A irmã de Araújo, Janete Moraes, também presenciou a situação e ainda segurou o autor dos disparos contra o irmão. Ela contou que o irmão estava dormindo com a filha de dois anos quando foi surpreendido pelo criminoso.

“Eu estava dentro do quarto, escutei os três tiros. Aí meu pai estava no banheiro, gritei: ‘pai, estão matando o Pastor dentro do quarto dele’. Ele saiu correndo em direção ao quarto dele, quando se deparou com o bandido, que reagiu para cima dele, tentou disparar dois tiros contra meu pai, mas a arma não disparou. Aí meu pai deu as terçadadas e eu parti para cima também, segurei ele. Foi na hora que ele saiu mancando e foi embora. Meu irmão não resistiu ao ferimento, não teve reação nenhuma de se defender. Maior covardia”, disse Janete.

O caso deve ser investigado pela Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). O G1 tentou contato com o delegado Cristiano Bastos, responsável pela delegacia, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.