Polícia faz buscas para capturar preso que fugiu nesse domingo (10) do Complexo Penitenciário Francisco D’ Oliveira Conde
Mais uma fuga foi registrada no Complexo Penitenciário Francisco D’ Oliveira Conde, nesse domingo (10), em Rio Branco. Desta vez, dois detentos foram capturados e o preso Rodrigo Duarte Gomes conseguiu deixar a unidade.
Em nota, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) informou que os detentos fizeram um buraco na parede da cela 16 do pavilhão P, onde oito presos cumpriam pena.
Ao ver os três presos tentando fugir, um policial penal que estava na guarita acionou a equipe e efetuou alguns disparos contra o grupo para tentar impedir a fuga.
Um dos presos foi capturando ainda dentro da unidade prisional. De acordo com o Iapen, o segundo foi encontrado já na área externa do presídio e o outro ainda está foragido.
Os demais presos da cela onde foi feito o buraco foram colocados em outras celas do mesmo pavilhão para que o local passe por reparos.
Além disso, o Iapen informou que os dois detentos capturados foram levados para o isolamento preventivo e devem responder a procedimento administrativo disciplinar. A polícia e o instituto continuam as buscas para tentar recapturar Gomes.
Fuga em massa
Nove presos que participaram da fuga em massa no Complexo Prisional Francisco d’Oliveira Conde ainda seguem soltos após três meses. No dia 20 de janeiro, 26 presos do pavilhão L do regime fechado fizeram um buraco na cela e pularam a muralha da unidade.
A fuga ocorreu após um fim de semana violento com sete execuções na capital. Um vídeo mostra o momento exato em que os 26 presos escalaram o muro e deixaram a unidade.
As investigações não foram concluídas
As investigações não foram concluídas. Em entrevista à Rede Amazônica Acre no dia 21 de abril, o diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), Arlenilson Cunha, argumentou que assumiu a gestão recentemente, mas a informação repassada é que 17 foram recapturados.
O Ministério Público do Acre (MP- AC) afirmou que as investigações seguem, mas de forma lenta devido à pandemia do novo coronavírus, que reduziu o número de servidores e atendimentos. Um relatório na época mostrou que houve falha na comunicação e no sistema de monitoramento.