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Polícia

‘Anjo da Morte’ é condenado a 15 anos de prisão por matar homem no meio da rua em Rio Branco

‘Anjo da Morte’ é condenado a 15 anos de prisão por matar homem no meio da rua em Rio Branco

Fábio Feitosa Souza foi julgado na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco, nesta quinta-feira (3)

Após julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri, Fábio Feitosa Souza, de 32 anos, pegou 15 anos de prisão pela morte de Luiz Carlos de Freitas Lima, de 41 anos, executado a tiros em janeiro do ano passado, no bairro Boa União, na região da Baixada da Sobral, em Rio Branco.

A Justiça do Acre recebeu denúncia oferecida pelo Ministério Público do Acre (MP-AC) em agosto do ano passado. A decisão, assinada pela juíza Luana Campos, foi de 15 anos de reclusão em regime inicial fechado sem direito a recorrer em liberdade.

Souza está preso desde abril do ao passado. Segundo a polícia, ele responde por, ao menos, nove homicídios ocorridos nos últimos meses no Acre.

O MP alegou que a vítima morava em uma bairro dominado por uma determinada facção, mas costumava comprar drogas em uma região dominada pelo grupo rival. A facção então passou a vê-lo como um possível olheiro, segundo o MP. Por isso, o grupo criminoso determinou que o acusado matasse o homem.

Luiz Carlos de Freitas Lima, estava na rua, no bairro Boça União, em Rio Branco quando foi surpreendido por um homem que chegou atirando. A informação é de que Lima foi atingido por cerca de nove tiros.

Conforme a polícia, entre os homicídios que Souza teria cometido, sete foram em Rio Branco, um em Senador Guiomard e um em Sena Madureira, no interior do Acre. Ele é conhecido, inclusive, como “Anjo da Morte”.

Além de Lima, também seria vítima do acusado Adalsenilson de Oliveira Marcílio da Silva, de 34 anos, que foi morto no dia 30 de agosto do ano passado, a caminho do hospital, em Rio Branco. Ele foi atingido por pelo menos dois disparos na casa dele, no bairro Vila Acre.

Na época, a polícia disse que a mulher da vítima relatou que o marido foi verificar um barulho no portão e ouviu ele gritar, já do lado de fora, pedindo calma. Ao sair, ela teria visto dois homens armados e com coletes a provas de bala. Um deles estava encapuzado e teriam afirmado ser da polícia.