De acordo com a Polícia Civil, já é o segundo suspeito pelo crime que é localizado. Jorge de Almeida foi aliciado a cobrir inscrições de outra organização nos muros do bairro Taquari, e foi morto dentro da própria casa
Um adolescente foi apreendido na cidade de Barra dos Garças, no interior do Mato Grosso, nessa terça-feira (15), em uma operação conjunta das polícias civis acreana e mato-grossense, por envolvimento na morte de Jorge de Almeida, morto a tiros por pichar a sigla de uma facção em muros do bairro Taquari, em Rio Branco, em troca de uma cesta básica.
De acordo com a Polícia Civil, já é o segundo suspeito pelo crime que é localizado. O crime ocorreu em 29 de janeiro deste ano. A polícia não informou qual foi o papel do menor no crime.
À época do crime, a mulher de Almeida falou que o marido tinha sido aliciado por membros de uma facção criminosa a pichar a sigla do grupo em cima das siglas de outra organização nos muros do bairro em troca de uma cesta básica.
Os alimentos foram entregues cerca de um mês antes na residência da vítima, na Travessa Rio Branco. A mulher relatou ainda que Jorge de Almeida chegou depois de passar a noite na rua, se deitou e pediu para que ela deitasse com ele.
A mulher disse que não podia porque iria dar banho na filha do casal e saiu com a criança para o banheiro. Após alguns minutos, a testemunha contou que ouviu diversos disparos e correu até onde o marido estava.
No cômodo, ela relatou à polícia que viu um homem correndo, mas não conseguiu ver o rosto e nem reconhecê-lo. Jorge de Almeida estava caído no chão ferido e ela chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Contudo, os médicos só puderam atestar a morte do homem. Segundo o Centro de Operações Policiais Militares (Copom), a perícia identificou três perfurações de revólver na cabeça da vítima.
O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) para análise e liberação para a família. A área foi isolada pela Polícia Militar e feitas buscas pelo local, porém, ninguém foi preso logo depois do crime.
O Copom informou também que, antes do fechamento da ocorrência, um morador falou, anonimamente, que a vítima tinha furtado câmeras de segurança de um dos líderes de outra organização criminosa.