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Polícia

Acusado de matar mulher que trabalhava em Cras no AC pega mais de 24 anos de prisão

Eduardo da Silva foi julgado nesta terça (3) na Comarca de Brasileia por latrocínio. Marilene foi assassinada em novembro do ano passado dentro do Cras

A Justiça do Acre condenou Eduardo Justino da Silva, de 22 anos, a mais de 24 anos por latrocínio, roubo seguido de morte, nesta terça-feira (3). O homem é acusado de matar Marilene Pereira da Silva, de 39 anos, por esganadura dentro do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), em Brasileia, interior do Acre, onde ela trabalhava.

O crime ocorreu no dia 6 de novembro do ano passado. Marilene foi achada por colegas do centro com arranhões no pescoço.

As investigações da Polícia Civil do Acre descobriram que o acusado roubou o celular da vítima. Silva cumpria medida imposta pela Justiça e assinava um livro no Cras, onde Marilene prestava serviço. A polícia disse que o criminoso sabia que Marilene estaria sozinha e resolveu roubar o telefone dela.

A servente, no entanto, tentou reagir e foi aí que Silva acabou matando ela. Ele foi preso logo depois na zona rural de Brasileia.

O acusado pegou 24 anos e 10 meses de prisão em regime fechado. Ele não pode recorrer da sentença em liberdade.

O julgamento ocorreu na Comarca de Brasileia pelo juiz de Direito Clovis Lodi.

O G1 tentou contato com a defesa do acusado, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.