Agora, juíza deve decidir se ele vai a júri ou não pelo crime de homicídio. Defesa alegou legítima defesa e pediu absolvição do réu
O homem acusado de matar Uylque Matreiro Ipolito, de 39 anos, em setembro do ano passado no Conjunto Waldemar Maciel, em Rio Branco, foi ouvido em audiência de instrução na terça-feira (19), na 1ª Vara do Tribunal do Júri.
Agora, a juíza Luana Campos deve decidir se vai pronunciar ou não Fernando Ferreira da Silva para ir a júri popular pelo crime de homicídio. Ao g1, a advogada do réu, Viviane Nascimento, disse que a defesa pediu pela absolvição dele, alegando legítima defesa.
Ipolito foi morto com uma facada na região do tórax no dia 24 de setembro na Rua Natal. Na época, a polícia informou que o crime ocorreu após um desentendimento entre os dois durante uma bebedeira. Silva foi preso em flagrante no bairro Papoco e confessou crime.
Conforme a denúncia, a vítima e o acusado, que na época usava tornozeleira eletrônica, já tinham se desentendido mais cedo quando consumiam bebida alcoólica em uma distribuidora.
Após essa primeira discussão, Uylque foi para casa e Fernando teria continuado bebendo em um estabelecimento comercial que funcionava em frente à residência da vítima.
Foi então que em determinado momento, Uylque foi até o local questionar o que o homem tinha contra ele e acabaram batendo boca e entrando em luta corporal. Momento em que o acusado sacou uma faca e desferiu um golpe na vítima.
Após o crime, o presidiário fugiu do local em uma motocicleta e a vítima morreu antes mesmo de ser socorrida. Na audiência que ocorreu esta semana, além do réu, foram ouvidas seis testemunhas, entre elas a irmã e a namorada da vítima.