A DJ Cacá Werneck participou da temporada de verão do programa, em 2012; Evans quer casal lésbico em um possível ‘Power Couple’
“Fazenda de Verão” foi uma temporada especial do reality rural exibida na Record em 2012, que trouxe participantes anônimos ao invés de famosos, como no programa original. Cacá Werneck entrou na atração a partir do paiol, mas não conseguiu integrar o elenco oficial da edição. A saída breve do programa foi decepcionante para a DJ, entrega a noiva da ex-participante, Monique Evans.
A apresentadora conta que Cacá acreditava já estar no time fixo do programa e se surpreendeu quando soube que precisaria disputar uma vaga com outras pessoas para participar, de fato, do reality show. “Ela se arrumou toda para ir para lá e ninguém avisou que ela iria para o paiol. Avisaram que ela ia entrar na sede, ela não teve nem chance, foi uma surpresa”, revela ao iG Gente.
Cacá passou uma semana no espaço denominado como “celeiro”, enfrentando tarefas duras ao lado de outros três competidores que buscavam a preferência do público para ingressar na sede. Enquanto ela e o DJ Leandro Kloppel deixaram o programa ainda no paiol, integraram o elenco o técnico em refrigeração Raphael Machado e a assessora de imprensa Angelis Borges, esta última que se tornou vencedora, ganhou o prêmio de R$ 1 milhão e atualmente trabalha como influenciadora.
Evans vive um relacionamento com Werneck há nove anos e expõe a reação da companheira ao deixar o breve confinamento: “Ela ficou muito arrasada”. Apesar da decepção, a apresentadora assegura que a noiva tem “o maior interesse e vontade” de competir em um reality show. “Adoraria que a Cacá entrasse, principalmente nos que têm provas, ela é muito boa, muito forte. Ia ganhar todas as provas, ia ser incrível. Agora ela não ia poder beber, ia dar um trabalho [risos]”, analisa.
Monique Evans diz que participaria de um programa específico com Cacá Werneck, o “Power Couple”, que foi suspenso pela Record após a edição de 2022. “Um casal lésbico ia ser bem legal. Eu que seria péssima nas provas, porque já estou ‘para lá de marrakesh’. Sempre fui péssima em provas, mas ela ia ganhar tudo, seria bem legal”, propõe, sobre um possível retorno do reality da Record. Já em outras atrações, a apresentadora questiona se teria o perfil ideal para uma competição atual.
“Não sei se seria barraqueira o suficiente para ganhar destaque hoje em um reality. Hoje em dia o povo quer ver barraco, confusão. Perdeu um pouco a graça, porque tem pessoas tão interessantes que são tão mais legais do que as barraqueiras que estão lá. Não sei se entraria, porque hoje sou bem mais calma, não tão explosiva”, avalia.
Participante da terceira e quarta temporada de “A Fazenda”, exibidas em 2010 e 2011, Monique cita uma condição para estar em um reality: “Você tem que ter dinheiro para pagar um psicólogo, porque você sai bem biruta de lá”. Após a experiência no programa da Record, ela conta que precisou lidar na terapia com a pressão que enfrentou.
“É uma pressão que não tem explicação. Só quem está lá sabe o que é, porque é todo mundo contra você. Por exemplo, na minha última Fazenda, que fiquei em segundo lugar, fui tirando as pessoas e passei por oito roças. Arrumei a mala oito vezes, fiquei esperando para sair oito vezes [...] Tirei oito pessoas, que ficaram com raiva de mim. Na festa da final, era todo mundo contra mim. Não era minha culpa, mas tive muitos desafetos lá dentro. E foi tudo uma guerra, uma guerra psicológica, uma coisa muito louca, inexplicável”, reflete.