Atriz pretende recorrer ao impedimento decidido pela Justiça portuguesa
A atriz e modelo Luana Piovani revelou nesta quarta-feira (13) que está proibida de falar do ex-marido, o surfista Pedro Scooby, e da criação dos três filhos frutos da antiga relação com ele: Dom, Liz e Bem.
Piovani já foi impedida outra vez, em 2023, mas a defesa da artista conseguiu reverter a medida. Agora, depois de uma audiência feita em março, a atriz voltou a ser proibida de falar do surfista. Ela define o processo como “Sentença da mordaça”.
“Estou amordaçada em Portugal. Lá vamos nós para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. A questão é que a gente tem que, obviamente, pagar os honorários do advogado e os honorários da Justiça e é difícil, porque você vai gastando dinheiro para poder se proteger e, se você não tem dinheiro, você não se protege”, declarou.
Piovani destacou que pretende recorrer à União Europeia, que é uma espécie de instância superior ao tribunal de Portugal. Contudo, ela também afirmou que terá que pagar multas se expor o ex-marido nas redes sociais.
“Como fui considerada culpada, tem multas penduradinhas por eu falar do genitor, uma vez que não posso mais falar sobre o genitor na internet. Não posso queimar o filme dele, como se eu precisasse queimar o filme dele”, explicou.
“Isso faz com que eu esteja com o meu c* na mão, porque não tenho esse dinheiro para dar para o governo português porque estou falando verdades na internet. Então o que eu vou fazer? Tiro todo meu dinheiro da conta, fico sem nenhuma tusta”, acrescentou.
Luana Piovani ainda relembrou do processo que pretendia mover contra uma juíza portuguesa. Ela diz ter sido “humilhada e maltratada” pela profissional, mas alegou que não conseguirá processá-la por ter assinado um acordo.
“Aquela juíza da primeira audiência que a gente foi, que nos humilhou, desrespeitou e maltratou, não consigo entrar com um processo do Tribunal Europeu do Direito do Homem contra ela porque assinei um acordo ao final dessa maldita audiência, mas ao qual eu fui coagida. Tive uma crise de ansiedade, precisei me organizar física e mentalmente e assinava ali até a minha sentença de morte se alguém me desse, porque estava completamente abduzida pelo pânico, nervosismo e ira”, finalizou.