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Devendo milhões, MC Guimê coloca até Felipe Prior em briga na Justiça

Devendo milhões, MC Guimê coloca até Felipe Prior em briga na Justiça

Participante expulso do BBB 23 luta para reaver cachê que recebeu por presença em evento

Com uma dívida milionária, contas bloqueadas e a separação de Lexa pela segunda vez, MC Guimê vive uma das piores fases de sua vida. No processo de penhora de bens, até mesmo o nome do ex-BBB Felipe Prior apareceu nos autos dos processos que o cantor mobiliza na Justiça para tentar limpar seu nome e se livrar da fama de caloteiro que o acometeu desde o início do ano, quando foi descoberto o rombo em suas finanças. 

Para entender o envolvimento de Prior nessa briga por dinheiro, precisamos voltar a 24 de maio de 2022, quando o arquiteto --famoso por participar do BBB 20-- contratou Guimê para participar como comentarista de uma live que ele organizou em parceria com o canal ESPN e com a plataforma Star+ no pré-jogo entre Corinthians e Always Ready, pela Libertadores, realizada em 26 de maio do mesmo ano, diretamente da Arena Corinthians.

Pela presença VIP, Guimê ganhou a quantia de R$ 8 mil. O problema é que o cantor nem viu a cor do dinheiro. Assim que o valor entrou em sua conta, automaticamente foi retirado por conta do bloqueio imposto pela Justiça, que tem feito “limpezas” constantes em todo o dinheiro que ele recebe por vias bancárias.

O problema nessa história é que somente 30% deste cachê de fato era para Guimê. Os outros 70%, segundo o processo obtido com exclusividade pela coluna, deveria ser repassado à empresa Spatial Hood Records, que está em nome de  Ivan Carlos Goze. Ou seja, somente R$ 2.400 de fato pertenciam ao cantor, e os outros R$ 5.600 deveriam ser repassados à gravadora do artista.

Os advogados de Guimê entraram com uma ação, em 28 de fevereiro deste ano, alegando que a quantia penhorada da conta do artista é um valor que não corresponde sequer a 1% do total da dívida que ele contraiu, e que por se tratar de uma quantia irrisória não causará nenhum impacto significativo no pagamento de suas pendências. 

“Outrossim, considerando que o valor total executado corresponde a valor superior a R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) e que o valor bloqueado perfaz quantia inferior a R$ 8.300,00 (oito mil e trezentos reais), verifica-se que o montante bloqueado corresponde a menos de 1% (um por cento) do crédito exequente, ou seja, é nitidamente irrisório, nos termos do art. 836 do Código de Processo Civil”, alega a defesa. 

Além disso, os advogados ainda apontam que por se tratar de uma quantia inferior a 40 salários mínimos, o dinheiro recebido pelo evento organizado por Felipe Prior deveria ter sido mantido em suas contas, até mesmo por se tratar de um ganho obtido por trabalho autônomo, o que, segundo o apontamento do processo, jamais deveria ser extraído de suas contas.

A dívida contraída por Guimê é extensa, e o principal motivo é a compra de um imóvel que ele nunca pagou. Até mesmo a cantora Lexa, com quem havia reatado o casamento e acabou se separando novamente após sua expulsão do BBB 23 por importunação sexual, acabou envolvida no processo e pode ser responsabilizada pela dívida do cantor.