Artista reforçou a importância do diagnóstico precoce
Claudia Ohana, de 62 anos, é mais uma das famosas que decidiram usar a visibilidade midiática para espalhar informações relacionadas ao câncer de mama no Outubro Rosa. A intérprete reforçou a necessidade de que as mulheres façam o autoexame.
Por meio do Instagram, plataforma de interação virtual na qual soma mais de 1,2 milhão de seguidores, a atriz surgiu de topless e explicou para as internautas as principais formas de “se tocar”. “O toque pode salvar vidas. O autoexame das mamas é um gesto simples de amor-próprio e atenção com o seu corpo”, afirmou.
“Como fazer: de frente para o espelho, observe se há alguma mudança no formato, tamanho ou na pele das mamas. Com as pontas dos dedos, apalpe com movimentos circulares, de fora para o centro, em diferentes pressões. Repita o exame deitada e no banho, com o braço levantado. E lembre-se: qualquer alteração, procure um médico”, acrescentou.
Vale lembrar que, embora seja extremamente importante, o autoexame não descarta a necessidade da mamografia, principal exame de imagem usado para identificar, de forma precoce, o câncer de mama. Rastrear a doença no estágio inicial aumenta as chances de cura.
“O autoexame não substitui a mamografia, mas ajuda você a conhecer melhor o seu corpo e perceber qualquer mudança cedo. Se toca. Se cuida. Se ama. Outubro Rosa é sobre prevenção, mas também sobre afeto, autocuidado e vida”, concluiu.
Repercussão
Nos comentários, os fãs rasgaram elogios. “Além de linda, ainda foca no autocuidado nesse Outubro Rosa, obrigada”, disse uma usuária da rede social de Mark Zuckerberg. “Foi me tocando que descobri cinco nódulos. Desde então, sigo com acompanhamento médico”, admitiu uma segunda.
Estatísticas
O Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), divulgou um levantamento que projeta 73.610 novos casos de câncer de mama no Brasil em 2025. O estudo, intitulado “Controle do Câncer de Mama no Brasil: Dados e Números 2025”, também aponta uma queda na mortalidade entre mulheres de 40 a 49 anos, reflexo do avanço no diagnóstico precoce.
Segundo o levantamento, o SUS realizou 4,4 milhões de mamografias em 2024, sendo 2,6 milhões em mulheres de 50 a 74 anos, grupo prioritário para o exame. A faixa etária concentra a maioria dos casos graves, reforçando a importância da detecção precoce para reduzir complicações e óbitos.
