Aos 72 anos, Roger Taylor lança o disco ‘Outsider’, com o qual vai fazer shows este mês, antes de voltar à banda original
A se tomar somente por “Bohemian Rhapsody”, o filme, a ideia de que o baterista do Queen, Roger Taylor, tinha uma carreira solo antes mesmo da morte de Freddie Mercury — e com dois álbuns lançados, “Fun in space” (1981) e “Strange frontier” (1984) — se torna verdadeiramente inconcebível. Mas esta é a vida real, e esta sexta-feira o músico inglês de 72 anos lança nas plataformas o seu sexto solo, “Outsider”.
Em entrevista exclusiva ao grupo, Taylor fala sobre sua carreira solo, as canções do Queen compostas por ele ( e a dificuldade de emplacar diante dos perídoso de grande criatividade de Freddie Mercury), elogia Adam Lambert e lembra sua formação de biólogo para defender vacinas. Em 2022, o Queen volta aos palcos com o cantor Adam Lambert para uma turnê europeia marcada para os meses de maio, junho e julho. E outros shows devem rolar.
“Adoraríamos voltar ao Brasil. E ao Rio. Temos uma grande história aí, lotamos duas noites seguidas de Morumbi em 1981, depois teve o Rock in Rio em 1985. Aliás, ouvi, sim, que vai ter um Rock in Rio ano que vem ( em setembro )... quem sabe? Eu não sei ( risos )!”, tenta despistar um simpático Taylor, em entrevista por Zoom, em meio a “um dia inglês deprimente... o que é normal”.
Do lado oposto a músicos anti-vaxxers como Eric Clapton e Van Morrison, Roger Taylor — um ex-biólogo, por sinal — diz que “a vacina é um presente do céu”.
“Há tantos anos temos tomado vacinas, seja para pólio, seja para gripe. Por que alguém iria se recusar a tomar uma vacina para a Covid-19? Não dá para acreditar que isso seja fruto da ignorância “, indigna-se. “Não sei o que fizemos da ciência, tem tantas pessoas hoje em dia querendo acreditar em ridículas teorias da conspiração”.