O ex-jogador e o cantor travavam briga jurídica desde 2000, quando o então atacante do Bétis adquiriu os direitos do grupo Soweto
A longa disputa entre Belo e Denilson finalmente chegou ao fim nessa quarta-feira (8). A Justiça de São Paulo encerrou o processo envolvendo o cantor e o ex-jogador que estendeu-se durante 23 anos. O acordo feito pelas partes foi homologado pelo Judiciário e fez com que a ação judicial que começou no ano 2000 fosse concluída.
A sentença foi publicada pelo juiz Carlo Mazza Britto Melfi, que declarou extinto o processo, após Denilson anexar o acordo junto ao processo. Tal fato aconteceu após o tribunal reclamar que as partes haviam anunciado o acerto nas redes sociais, mas sem terem encerrado a ação, que ainda tinha cobranças de terceiros.
A defesa de Denilson pediu pela homologação do acordo no último dia 25 de outubro, tendo anexado os termos do acordo, que tem 6 páginas, como sigilosos. Apesar de o processo não correr em segredo de Justiça, o tribunal acatou o segredo requerido na petição, deixando o acesso ao documento restrito aos advogados das partes.
Belo e Denilson anunciaram um acordo em suas redes sociais no dia 11 de agosto, sem muitos detalhes. Antes de se acertarem, o ex-jogador entendia que tinha mais de R$ 7 milhões a receber, enquanto o músico admitia pagar até R$ 4,9 milhões. As partes não comentam os termos do acerto.
A disputa entre Denilson e Belo teve início no início dos anos 2000. Em 1999, o então atacante do Bétis adquiriu os direitos comerciais do grupo Soweto — Belo era vocalista do grupo. Porém, o artista de pagode deixou o grupo no ano seguinte para trilhar carreira solo e não pagou uma multa contratual ao atleta, o que fez Denilson processar Belo. A Justiça condenou o artista a indenizar o ex-amigo.