O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE), realiza no período de 3 a 5 de novembro, das 8h30 às 17h, no auditório da secretaria, o II Seminário Estadual de EJA, com o tema “Avanços e Perspectivas da Educação de Jovens e Adultos”.
O objetivo do evento é promover o diálogo e a troca de saberes acerca da educação ofertada nas unidades escolares e nos centros de medidas socioeducativas do Estado do Acre.
Segundo a chefe da Divisão de Educação de Jovens e Adultos, Jeane Aguiar, os debates têm por finalidade nortear e fortalecer as ações da EJA. “Esta é uma modalidade de ensino de grande importância social, pois é reparadora, equalizadora e qualificadora, mesmo diante dos desafios impostos pelos diferentes contextos. Esperamos que esse seja mais um momento de discussões muito rico para que possamos avançar cada vez mais”, enfatiza.
Além de Rio Branco, o Seminário Estadual acontecerá também em Cruzeiro do Sul, entre os dias 17 e 19 de novembro.
A Educação de Jovens Adultos no Acre
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino, que perpassa todos os níveis da Educação Básica, sendo oportunizada nos 22 municípios do estado do Acre, atendendo 1689 matriculados na EJA I (Ensino Fundamental), 5.474 alunos na EJA II (Ensino Fundamental), e 7.693 alunos na EJA III (Ensino Médio), totalizando 14.856 estudantes.
Além disso, oferta educação para 378 pessoas privadas de liberdade nas 5 unidades penitenciárias do estado e a 226 jovens que cumprem medidas socioeducativas nos centros socioeducativos dos municípios de Brasiléia, Feijó, Cruzeiro do Sul, Sena Madureira e em Rio Branco. Todo esse atendimento é realizado por cerca de 627 professores, sendo que 312 atuam nos municípios do interior e 315 na capital.
Assim, a EJA cumpre o seu papel social de oportunizar o direito à Educação às pessoas com 15 anos ou mais, que não tiveram acesso ou interrompeu os estudos antes de concluir a Educação Básica. As necessidades e condições de aprendizagem desses jovens e adultos são reconhecidas pela legislação, que prevê a oferta regular de ensino noturno, a contextualização do currículo e das metodologias, e uma organização flexível, observado o princípio da aceleração de estudos e a possibilidade de certificação por meio de exames.