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Educação

Lei que sugere implantação de programa de educação financeira nas escolas é sancionada no AC

Lei que sugere implantação de programa de educação financeira nas escolas é sancionada no AC

Nova norma foi publicada na edição desta quinta-feira (20) do DOE e deve alcançar mais de 140 mil estudantes da rede pública do Acre. Ideia é que tema seja tratado por meio de um programa dentro das escolas públicas, com conteúdo prático e jogos lúdicos

A lei que visa a implementação de um programa de educação financeira nas escolas da rede pública do Acre foi sancionada pelo governador Gladson Cameli. A nova norma foi publicada na edição desta quinta-feira (20) do Diário Oficial do Estado (DOE).

O PL, de autoria do deputado Eduardo Ribeiro (PSD), foi apresentado em maio deste ano e aprovado pelos parlamentares na Assembleia Legislativa do Estado (Aleac) no dia 28 de junho.

O objetivo da norma é que os conceitos básicos sobre educação financeira sejam transmitidos às mais de 140 mil crianças, adolescentes e jovens do ensino fundamental e médio da rede pública do Acre, por meio de conteúdo prático, brincadeiras e jogos lúdicos e interativos.

Conforme a lei, a ideia é que as escolas cooperem para que esses estudantes entendam e assimilem a necessidade de se utilizar o dinheiro com prudência e responsabilidade, num tema transversal que não interfere na grade curricular normal de ensino.

Na época em que o projeto foi entregue para apreciação na Aleac, o g1 entrou em contato com o deputado, que destacou que no Acre, milhares de pessoas estão endividadas e que a educação financeira vai ajudar os alunos a desenvolverem habilidades financeiras básicas que vão ser importantes para suas vidas futuras, independentemente de suas escolhas de carreira.

“Sugerimos a criação de um programa de educação financeira nas escolas da rede estadual de ensino, como é feito o Proerd, que é um programa importante para questão da redução da violência. A ideia é que, desde criança, os alunos possam obter esses conhecimentos e, assim, contribuir com sua família e com seu próprio futuro, sabendo da importância de ter uma saúde financeira”, disse o deputado.

Conforme a lei, o programa deve:

  • trabalhar conceitos de finanças pessoais, classificação de gastos: receitas e despesas, trabalhos com orçamento familiar, balanço positivo e negativo e suas consequências, reconhecimento dos diferentes meios de pagamentos disponíveis;
  • discutir ações sobre princípios que envolvam consumo e descartes conscientes de itens de uso, utilização responsável de linhas de crédito, economizar para o futuro com foco na formação de patrimônio por meio de compras conscientes;
  • desenvolver habilidades a fim de que as crianças possam reconhecer as suas prioridades dentro de uma determinada escala, trabalhar com o planejamento de metas e ações, estruturação de atividades com foco em criação de fundo de reservas, habilidades básicas para entendimento sobre os cálculos de juros;
  • trabalhar ações que valorizem a força do trabalho, com o intuito de alcançar a independência financeira.