Com escolinhas de handebol, ginástica rítmica e badminton, a Escola Diogo Feijó, em Rio Branco, vem acolhendo estudantes e jovens da comunidade, oferecendo oportunidades, segurança e formação cidadã por meio da prática esportiva.
A iniciativa, coordenada pela professora de Educação Física Shirley Santos, nasceu da necessidade de ampliar as vivências esportivas dos alunos para além das aulas regulares.
Na quadra da Escola Diogo Feijó, o handebol revela talentos e oferece um espaço seguro para os jovens crescerem dentro e fora do esporte. Foto: Jorge Feitosa/SEE
“O projeto foi idealizado para formação dos alunos dentro dessas três modalidades específicas. É mais uma oportunidade que a escola pensou em dar, porque verificamos que a maioria deles não praticava nenhum tipo de esporte”, explica.
Primeiros resultados e crescimento
Mesmo em fase inicial, as escolinhas já renderam conquistas. O time de handebol ficou em terceiro lugar no municipal, e o badminton segue mostrando força: “Este ano conseguimos nos classificar e vale lembrar que, mesmo antes das escolinhas, já éramos campeões estaduais e representamos o Acre na fase nacional dos Jogos Escolares”, destaca Shirley.
Para Henrique, o esporte ajuda a se manter longe da ociosidade. Foto: Jorge Feitosa/SEE
Henrique Araújo, aluno do 8º ano, encontrou no handebol um novo caminho. “Onde eu moro é muito perigoso. Se não tivesse o treino, eu estaria na rua. Aqui eu fico seguro e consigo me desenvolver”, diz. Mesmo enfrentando dificuldades, Henrique já foi selecionado para competições e sonha em seguir carreira no esporte.
Ana Miriã se sente mais confiante depois que entrou pro handebol da escola. Foto: Jorge Feitosa/SEE
Ana Miriã Lima, do 6º ano, encara o handebol como uma forma de crescimento. Uma das poucas meninas do time, ela incentiva outras garotas a participar: “Se as meninas vierem, vão ver que é muito bom. Jogar, ganhar, perder. Tudo faz parte”, declara.
Ginástica rítmica
A ginástica rítmica já conta com materiais oficiais adquiridos pela escola e se prepara para participar do Festival de Ginástica Rítmica. “É um projeto inicial, mas queremos que as meninas vivenciem o mundo da competição com segurança e autonomia”, diz a professora.
Escolinha de ginástica rítmica teve início este ano na Diogo Feijó. Foto: Jorge Feitosa/SEE
Natiele Moura, de 12 anos, descobriu o esporte graças a uma amiga e já percebe sua evolução: “A ginástica melhora a flexibilidade, a força física e ajuda tanto mentalmente quanto fisicamente”, conta.
Natiele e Thayrini dizem viver a realização de um sonho. Foto: Jorge Feitosa/SEE
Para Thayrini Soares, também de 12 anos, a ginástica representa a chance de retomar um sonho da infância: “Eu fazia balé, tive que parar, mas sempre quis praticar ginástica. Agora tenho essa oportunidade. Pretendo seguir nesse esporte para realizar esse sonho”.
