Governo federal informou que foram criados 277 mil empregos formais em maio deste ano, mas renda caiu 5,6%
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) , do Ministério do Trabalho e Previdência apontaram que houve uma queda de 5,6% no salário médio de contratação no país, em comparação com o mesmo período do ano passado. O estudo avalia as admissões de empregos com carteira assinada.
No mês de maio deste ano, o salário médio real de admissão foi de R$ 1.898, em abril, o valor era de R$ 1.916. A diferença fica ainda maior se comparados com maior de 2021 que acumulava um salário médio de R$ 2.010, quando corrigido pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Ainda de acordo com o levantamento, o valor registrado em maio foi menor que o salário de admissão de dezembro de 2021. Apesar disso, segundo o governo federal, no mesmo período foram criados 277 mil empregos com carteira assinada, o que resulta em 1,05 milhão de vagas formais a mais no acumulado do ano.
O crescimento das vagas de emprego, atrelado a queda no salário médio equivale ao poder de compra sendo corroído pela inflação que impedem a melhora na renda do brasileiro. De acordo com o estudo do Caged, os setores que empregaram trabalhadores com os melhores salários foram: o setor de organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais, com salário inicial médio de R$ 5.682; eletricidade e gás, com remuneração de R$ 3.944 e, o setor de finanças, seguros e serviços relacionados, com uma média salarial de R$ 3.940.