Objetivo foi discutir a abertura do setor econômico acreano pós pico da pandemia
Representantes do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC participaram na manhã da quinta-feira, 2, da Audiência Pública do Comércio realizada pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). A reunião, proposta pelo Deputado Estadual Edvaldo Magalhães (PC do B), teve o objetivo de discutir a abertura do setor econômico acreano pós pico da pandemia de Covidd-19 no Estado.
Na oportunidade o presidente do Sistema, Leandro Domingos, defendeu a preservação de empregos, uma política mais coerente quanto à abertura do comércio, linhas de crédito de fácil adesão para que os empresários possam honrar dívidas e impostos que continuam a ser cobrados.
O presidente evidenciou a falta de políticas de proteção as empresas por parte dos governantes. “Os governantes criaram medidas centradas no controle da pandemia e perderam o foco em políticas de apoio as empresas, para que elas continuem ativas e mantendo as estruturas do Estado. E depois dessa crise que estamos passando, possam retomar a suas atividades e continuar contribuindo com o Estado com a gerar tributos e na manutenção da renda do trabalhador. Pois são eles quem fazem a economia girar”.
Domingos alertou sobre a expectativa que a atual forma de controle de abertura do comércio gera nos empresários. “Essa indefinição por parte dos nossos governantes e do poder público de um modo geral, geram instabilidade e desequilíbrio emocional nos empresários que hoje não estão tendo receita para pagar seus compromissos e para se manter. O pouco de recurso que restou o empresário está usando para pagar impostos, como o caso do IPTU, quando a prefeitura poderia ter postergado esta cobrança”.
O dirigente do Sistema Fecomércio no Acre finalizou pedindo que o parlamento estadual atue com mais força diante do poder executivo estadual para que tenham mais senilidade e carinho com o setor produtivo do Estado.
Marcos Lameira, vice-presidente Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC e superintendente do Sebrae no Acre, explanou que a atividade Empresarial nunca se colocou à margem da situação e defesa da vida é a prioridade. “Desde a publicação do decreto nos posicionamos em primeiro lugar pela defesa da vida, entendemos que precisamos ter cuidado com todos. Por isso em nenhum momento criamos embaraços em tão pouco constrangimento aos trabalhos realizados pelo governo do estado pela área da saúde, mas as empresas estão sofrendo”.