Evento discutiu as oportunidades que os bionegócios podem trazer para o Estado
O 1º Workshop de Bioeconomia e Bambu reuniu pesquisadores do setor produtivo e técnicos da área para debater questões ligadas ao tema nos dias 4 e 5 de dezembro, na sede do Sebrae no Acre. O evento foi uma realização da instituição em parceria com a Embrapa e a Funtac.
Na ocasião foram apresentadas seis iniciativas que envolviam arranjo institucional, pesquisa e estimativa de custo para quem deseja investir em um produto florestal não madeireiro, como o bambu. Os micro e pequenos empreendedores fazem parte do grupo de pessoas que podem utilizar essa matéria-prima para produzir objetos e joias, por exemplo.
Entre os palestrantes estava Guilherme Korte, membro da Associação Brasileira dos Produtores de Bambu – Aprobambu, que destacou o Acre como uma região de intenso potencial para o crescimento desse setor: “Há quatro anos estamos conhecendo o Estado e pudemos acompanhar as oportunidades para o desenvolvimento dos pequenos negócios aqui. Além disso, os grandes negócios também podem utilizar a fibra do bambu como biomassa para geração de calor em cerâmicas, caldeiras e sistemas elétricos”.
O analista técnico do Sebrae no Acre, Aldemar Maciel, responsável pela gestão de projetos ligados ao bambu na instituição, reforçou os objetivos do workshop: “Podemos verificar as alternativas para utilizar esse ativo ambiental que temos na nossa região. Dentro desse conceito da bioeconomia, hoje nós temos um novo momento com o aumento populacional e a pressão sobre os recursos naturais”.
Ele enfatizou, ainda, que o setor produtivo necessita adotar uma postura circular e sustentável para não comprometer as gerações futuras e o meio ambiente, além de aproveitar as novas oportunidades de mercado no Brasil e no mundo.