A liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é um assunto sempre bem-vindo em qualquer situação. A opinião é do assessor técnico do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, Egídio Garó, dada após a divulgação da medida do Governo Federal pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida. A ideia da União é injetar pouco mais de R$ 35 bilhões na economia, beneficiando 60 milhões de trabalhadores.
Garó relembra que o saque é de até um salário mínimo para contas ativas e inativas, e deve ser retirado entre 15 de junho a 31 de dezembro de 2020. Em 2019, o montante era de até R$ 500 por trabalhador, ou até R$ 998 por pessoa que tinha até um salário mínimo na conta.
O assessor explica que, para o comércio, a medida traz boas novas. “Porque acaba intensificando mais as relações de consumo. De início, talvez não notemos um impacto tão grande, porque acreditamos que esse recurso deva ser utilizado para por as contas e pendência em dia. Num segundo momento, no entanto, por volta de agosto ou setembro, deve se direcionar mais para o comércio”, projeta.
Garó reitera, no entanto, que o valor deveria ser maior. “Para que os consumidores se sintam mais confiantes quanto à economia e ao futuro”, diz. Para poder fazer o saque de até R$ 1.045, valor de um salário mínimo, os trabalhadores precisarão ter os recursos em suas contas.