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Economia

Para reduzir gastos, governo do AC estuda suspender gratificações de servidores que não estão trabalhando na quarentena

Seplag pediu que secretarias do estado façam levantamento de servidores. Prazo para entregar dados é até dia 27 de abril

Como medida para tentar cortar gastos durante o período de pandemia, o governo do Acre faz um levantamento de servidores que não estão trabalhando durante o período para que sejam suspensas as gratificações pagas pelo exercício das atividades dentro das repartições.

“A gente pediu que os secretários avaliassem dentro das secretarias o que tem de gratificação e adicional, que é diretamente relacionado com o exercício da atividade fim do profissional, e aquela que é paga por estar prestando o serviço”, explicou o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Ricardo Brandão.

As secretarias têm até o dia 27 de abril para fazer o levantamento dos servidores que recebem essas gratificações. O secretário explica que cada carreira tem gratificações específicas e, por isso, não é possível citar quais são todas elas.

Ainda como medida de contenção, o governador Gladson Cameli abriu mão do salário pelos próximos três meses. O estado registrou nesta quarta-feira (22) 214 casos da Covid-19, segundo o último boletim da saúde.

Brandão ainda disse que não houve ordem do governo para cortar benefícios e que o pedido é para que seja feito o levantamento de servidores. A medida só deve valer enquanto durar o decreto de isolamento social.

“É somente daqueles servidores que não estão ocupados de nenhuma maneira e continuam ganhando. É uma maneira de preservar o erário público”, justificou.

Além disso, o secretário frisou que nesse momento é importante direcionar recursos para atender as necessidades da saúde e pediu a compreensão dos servidores.

“A gente tem que ter muita responsabilidade com o recurso público.Nesse momento, precisamos direcionar todo recurso necessário para melhorar o atendimento na saúde, para melhorar a assistência social. Daqui a pouco vamos ter uma demanda em segurança maior, porque têm muitos policiais que estão adoecendo e você precisa compensar a ausência desses que estão doentes pagando hora extra para que outro cubra o posto deles”, concluiu.