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Economia

Governo e Fieac dialogam com moveleiros para aprimorar programas e incentivos à categoria

Governo e Fieac dialogam com moveleiros para aprimorar programas e incentivos à categoria

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), promove uma rodada de diálogos com o setor moveleiro do estado, iniciada nessa terça-feira, 26, em Sena Madureira e Feijó, nas regiões do Purus e Envira. Com a parceria da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), o Estado busca aprimorar os programas que deram respostas ao anseio da categoria, como o de compras governamentais, além de apresentar os incentivos fiscais da indústria e identificar os problemas e necessidades e oferecer possíveis encaminhamentos.

O diretor de Indústria da Seict, Albert Azenha, representou o titular da pasta, Assurbanípal Mesquita. No setor moveleiro em Sena Madureira, Azenha lembrou que a relação com os profissionais da movelaria no Acre é histórica e que os investimentos realizados pelo governo foram fundamentais para a economia regional.

“Para 2024 temos um programa de qualificação dos marceneiros para mão de obra, gestão empresarial e ambiental, para regularizar e impulsionar a geração de mais emprego e renda. O caminho para vencer os gargalos existentes é o diálogo, que estamos fazendo aqui, a pedido do governador Gladson Cameli e em parceria com a Fieac”, afirmou Azenha.

A boa notícia é que, além do edital de móveis para o mobiliário do governo, a Seict já lançou outro para aquisição de móveis planejados, compras que impactam diretamente no ambiente de negócios do setor. Azenha lembrou que “o programa de compras governamentais nasceu com os moveleiros e se expandiu, num resultado que deu certo. Este ano já foram investidos R$ 40 milhões, fortalecendo todos os segmentos da indústria”.

O presidente da Fieac, José Adriano Ribeiro, destacou o realinhamento entre o governo do Estado e o governo federal. Ele aposta nos investimentos do programa Minha Casa, Minha Vida para o aquecimento da economia. “A partir das primeiras 1.600 casas que começam a ser construídas ano que vem, com a adesão do governo do Estado ao projeto de habitação, todos os setores da indústria serão oxigenados”, disse.

Ao citar as dificuldades enfrentadas pelo setor madeireiro em 2023, Adriano reforçou o papel das instituições na garantia da matéria-prima para o setor madeireiro trabalhar. “Um setor depende do outro, temos a janela de inverno e verão que são curtas, mas, considerando o desafio de ser empreendedor, o empresário deve estar pronto, preparado e legalizado para trabalhar em 2024”, acrescentou.

Pata o marceneiro Francisco Raimundo Soares Menezes, o encontro com representantes do setor é importante para o monitoramento das ações que são elencadas. “Como foi citado, a questão da limpeza foi um avanço, agora precisamos evoluir na questão dos resíduos e nos licenciamentos ambientais”, disse Soares.

No município de Feijó, instalado há oito anos no Polo Moveleiro, Raimundo da Costa citou a importância da união das instituições no desenvolvimento de um setor crucial para a economia. Ele defendeu a continuidade do programa de compras governamentais. “É um projeto que tem ajudado muito aos empresários”, avaliou o empreendedor.

A caravana da Fieac é representada ainda pelo relações institucionais, Mozani Mariano, o presidente do Sindicato dos Moveleiros, empresário Francisco Augusto Nepomuceno, e o presidente do Sindicato da Indústria de Sorvetes, Agacis Lima.

Ainda durante esta terça-feira, os representantes do Estado e a da indústria realizaram visitas aos polos moveleiros dos dois municípios. Nesta quarta-feira, 27, a equipe cumpre agenda em Cruzeiro do Sul.