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Economia

Comitê econômico entre governo e setor privado discute enfrentamento à pandemia de Covid-19

Representantes do Governo do Estado e de setores privados que formam o Comitê Econômico do Acre se reuniram na tarde desta segunda-feira, 31, na Casa Civil, para discutir o enfrentamento à pandemia de Covid-19 e como minimizar os impactos financeiros previstos para todo o estado.

Com a reunião coordenada pelo secretário da Casa Civil, Ribamar Trindade, foi esclarecido que no momento o Estado atua em três frentes, que é a de prevenção e contenção da doença, assistência social e retomada da economia acreana.

“O governador Gladson Cameli está sensível às causas que envolvem a vida e a saúde das pessoas, e certamente, também, ao sustento delas. Por isso, hoje é um dia para ouvir os setores, catalogar o que pode ser feito, fazer estudos e esperar um posicionamento do governo federal para que possamos tomar melhores ações na tentativa de preservar a economia”, disse Trindade.

O secretário de Gestão e Planejamento (Seplag), Ricardo Brandão, destacou que as previsões da doença não são positivas em todo o país e que o isolamento social tem sido ainda a melhor alternativa no combate à disseminação, ressaltando que até estados que tentaram reabrir o comércio de forma bem mais abrangente, retrocederam na decisão após as projeções de avanço da Covid-19 no país.

O governo sabe que o maior perigo está para os micro e pequenos empreendimentos que correm altos riscos com a possibilidade da falta de capital de giro, mas também tem tentado dar uma atenção aos grandes empresários que podem enfrentar problemas, causando um efeito cascata em todos na inadimplência de impostos e, consequentemente, na queda da arrecadação.

Representantes da Federação do Comércio (Fecomércio), Associação Comercial do Acre (Acisa), Federação das Indústrias do Acre (Fieac) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) pediram aos representantes do Estado que realizem um estudo amplo para abrir a possibilidade de negociação dos tributos.

“Principalmente para os pequenos e médios empresários, um único mês sem fluxo de movimento pode ser o suficiente para quebrar. A consequência dessa pandemia para muitos setores da economia pode ser imensurável, por isso o setor empresarial precisa de uma atenção para que não haja inadimplência até mesmo com os impostos”, conta Leandro Domingos, presidente da Fecomércio.

O governo do Acre reafirmou estar aberto ao diálogo e que este é um momento crucial, em que é importante que todos sigam trabalhando juntos para que os resultados sejam os mais favoráveis possíveis no combate à doença e preservação da economia.